O Movimento Associativo de Apoio às Vítima dos Incêndio de Midões (MAAVIM) recordou hoje que as vítimas da catástrofe que ocorreu em 2017 continuam a aguardar apoios 39 meses depois de terem perdido os seus bens e não podem ser esquecidos devido à pandemia. “A MAAVIM, na defesa dos lesados dos Incêndios de Outubro de 2017, continua a reivindicar ajudas aos seus lesados e à população afectada”, refere em comunicado.
Os responsáveis deste movimento esperam que neste momento de pandemia os lesados dos incêndios não venham a ser definitivamente esquecidos. “Aliás nos debates foram referidas várias situações de abandono nos apoios à nossa região. Só pedimos ajuda para o que o Presidente da República prometeu, conforme o Governo disse e nunca deu. Queremos compromissos para ajuda aos que nunca tiveram, como sendo, e repetimos desde 2017”, frisa.
A MAAVIM repete que existem milhares de Agricultores que nunca receberam ajudas; centenas de empresas, especialmente na área florestal, que não receberam qualquer apoio e levaram muitas famílias a ficar sem posto de trabalho; dezenas de famílias que nunca receberam apoio para a sua habitação, mesmo depois de tantas promessas e, salienta, a falta de um plano de reflorestação e desenvolvimento regional das zonas afetadas pela catástrofe de 2017.