Já aqui abordámos a subversão das regras da liberdade de opção dos eleitores e da igualdade de condições democráticas dos vários partidos e coligações pelas quais se deveria reger a presente campanha eleitoral, particularmente naquilo que toca à autêntica campanha “eleitoral” das (pseudo)sondagens, campanha “eleitoral” que segue intensa e paralela à dos partidos e coligações mas visando, sempre, potenciar os resultados eleitorais de, PSD – CDS/PP – PS – BE.
Tais (pseudo)sondagens são um bombardeamento político-eleitoral mais do que diário !
E produzem os seus efeitos, embora Domingo, não sejam as “sondagens” que vão votar…
Ao encherem de “intenções de voto” a coligação PSD e CDS/PP puxam por esta, entusiasmam os seus militantes, ajudam-nos a ter a falta de vergonha democrática de andarem agora à caça ao voto depois de nos terem massacrado com as suas políticas “tróikentas” e desastrosas no (des)governo da tróika nacional e internacional.
Ao baixarem as intenções de voto no PS, fazem com que este possa dramatizar no apelo ao voto útil “ da esquerda” (quando nos governos tem praticado políticas de direita pura e dura…) e, dessa forma, se limite a previsível subida da CDU em benefício do PS.
Ao puxarem muito pelo BE, também dessa forma televisões, rádios e (pseudo) sondagens procuram limitar o avanço da CDU.
Tentam ainda ver se conseguem o “ideal” para o momento ou seja, uma maioria absoluta de uma das duas forças políticas em presença:- PSD (mais CDS) e PS com este, para já, sozinho.
Quem manda de facto nesses partidos (BE incluído) são os grandes interesses económicos e financeiros. É o euro-marco-forte e é também o dólar. Para tais mandantes interessa muito que não venha a ser necessário um próximo governo tipo “bloco central” a formar pelo PSD e pelo PS, embora queiram, mais do que tudo, a bipolarização partidária, a alternância governativa sem alternativa política.
É, eles não querem queimar o PSD e o PS, ao mesmo tempo, no mesmo (des)governo… Interessa-lhes mais um “novo” (des)governo PSD-CDS/PP ou um (des)governo PS – BE, por exemplo. A “coisa” que eles, os mandantes e os seus mandados, de facto mais temem, é a entrada do PCP e da CDU num próximo GOVERNO PATRIÓTICO E DE ESQUERDA.
É, esses mandantes não querem afugentar os velhos e novos vigaristas da política – PSD – CDS – PS – que, antes das eleições, tudo prometem e que, depois, a tudo faltam sem honra e sem vergonha. E que continuam a vigarizar o Povo com a sua propaganda enganosa. Como a nossa dramática experiência demonstra !
Sim, as (pseudo)sondagens não votam mas condicionam, manipulam, subvertem as regras da Democracia. São um atentado à Democracia a que o Presidente da República dá cobertura (como aliás não poderia deixar de ser da parte de um tal personagem…).
***
Mas o pior será a chegada “das facturas” para pagarmos logo a seguir ao 4 de Outubro !… Sim que, lamentavelmente, se continuar um (des)governo a praticar as políticas de direita (com ou sem tróikas) – em que só há dinheiro para as vigarices de banqueiros e outros vampiros – a nossa situação vai piorar ainda mais! Que ninguém duvide e que, a seguir, não diga que não foi avisado…
SIM! É necessário e é possível um GOVERNO com uma política patriótica e de esquerda. Com uma governação assente na Força do Povo!
E mais não digo que para bom entendedor meia palavra devia bastar!
Força!
Porta voz do PCP de Oliveira do Hospital