Home - Sem categoria - A “engrenagem-rosa” inviabiliza várias das melhores opções para a Cidade. Autor: João Dinis, jano

A “engrenagem-rosa” inviabiliza várias das melhores opções para a Cidade. Autor: João Dinis, jano

Sim, estivemos como “público” na sessão pública da Câmara a 9 de Dezembro e um dos assuntos que lá levámos, em jeito de crítica, foi o projecto da Câmara para as futuras instalações da ESTGOH, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital, prever a manutenção da nova ESTGOH dentro do coração da Cidade (?!).  Repete-se que a Direcção do IPC, Instituto Politécnico de Coimbra, não tem legitimidade para “mandar” nestes aspectos.   Quando muito, poderá ter espaço de opinião mas de decisão “jamais”!

Porém, na sua resposta, o Presidente da Câmara veio assumir que é vontade do Executivo PS que essas futuras instalações sejam mesmo dentro da Cidade, muito provavelmente ali, naquela espécie de pequeno “nicho” urbano onde agora funcionam a Pré-Primária e o Ensino Básico.  Portanto, o Presidente (PS) da Câmara assumiu o erro estratégico – um autêntico atentado urbanístico – que uma tal opção política e administrativa incontornavelmente comportará.  Mas como é possível ?!…

A “engrenagem-rosa” aí está ela.  Não deixemos que nos trucide o cérebro !…

Essa engrenagem também rodou para “justificar” a construção (cara e pretensiosa…) do pomposamente chamado de “Campus Educativo” alegadamente destinado a albergar o ensino pré-Primário e o Básico e ainda que a seguir provoque o encerramento – forçado e também desnecessário – de várias Escolas hoje existentes para o mesmo efeito.

Então, é necessário dar alguma utilidade prática aos edifícios onde esse Ensino tem funcionado dentro da Cidade. Pois, pelos vistos, pretendem enxertar lá a futura ESTGOH o que será um disparate…  É concentrar edifícios mais novos e mais velhos, é concentrar Gente, veículos, ruídos, onde um Jardim urbano poderia ficar muito melhor e falamos de um Jardim diferente, concebido para agradar aos sentidos, com muitas plantas de cheiros, flores e árvores das que florescem coloridas e em profusão.  Com águas tranquilas. Com mobiliários urbanos e infraestruturas suaves, para novos e menos novos usufruírem.  Trata-se de evitar mais tensão e de trazer calma e prazer ao coração da Cidade!

Adequação do Hotel São Paulo a Residência Estudantil é outro erro!

No contexto, impõem ainda a retorcida adequação do “velho” edifício do Hotel São Paulo a futura “Residência Estudantil”, mais um clamoroso erro que para já mais convirá aos proprietários desse edifício, alguns deles, por sinal, “comadres e compadres” da política partidária ao nível das maiorias PS…  Como já alguém disse, é, pois, legítimo inferir que esta escolha do “velho” Hotel São Paulo, isso não será pura coincidência, não senhor…

Ora, aquilo a que a maioria PS nas Autarquias Municipais também terá que responder é afinal o que vão fazer com o terreno – fica situado dentro da área urbana da Cidade e está a mato – que a Câmara comprou (400 mil euros) há uns anos e expressamente para nele serem construídas as novas instalações da ESTGOH?  É que, além do mais, no primitivo contrato de “compra e venda” ficou consagrado que, caso a Câmara não utilizasse esse terreno para a finalidade da nova ESTGOH, então os proprietários vendedores podem reavê-lo e serem indemnizados pela Câmara…  Então, Câmara Municipal, essa cláusula já foi eliminada ?  Por quem e como?

E no meio disto tudo, os Oliveirenses não são nem tidos nem achados.  É a concepção da democracia de tipo “tarraxa”.  Podemos sintetizar com a fórmula: – “Votem, votem que para isso sereis periodicamente endrominados… Depois dos vossos votos ´caçados´…aguentem, aguentem…que ´os donos disto tudo´ somos nós !“…

Pois bem, digo eu, muito convém fazer parar esta “engrenagem-rosa” que fazer com que “ela” funcione bem mostra-se “missão (quase) impossível”!…

 

 

 

 

Autor: João Dinis, jano

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