Rui Campos é um apaixonado pela fotografia e pelo prazer de fotografar. Com 38 anos, é uma das figuras mais activas nesta área na cidade da Guarda e passará a escrever regularmente às segundas-feiras uma crónica sobre fotografia (designada Quadrado Inverso) no Correio da Beira Serra. Um espaço onde pretende, como refere neste seu primeiro artigo de apresentação, por exemplo, “mostrar aos leitores porque é que algumas fotografias estão em Galerias de arte e outras nunca lá chegarão”.
Polémico, Rui Campos defende a fotografia como um dos meios mais eficazes para divulgar as potencialidades de um território. “É sempre uma das melhores formas de promover uma região. Muitas vezes sem grandes custos. Basta um bom relacionamento. Os fotógrafos chegam, fotografam, levam para as suas casas a saudade e a alma cheia de afecto e devolvem milhares de visitantes através daquilo que publicam nas suas páginas. Apenas pela amizade e pelo gosto”. Outra das facetas de Rui Campos é a sua recusa em fazer da fotografia profissão. “Há tanta gente a viver da actividade que isto é uma selva. Um mundo voraz e pouco solidário”, explica.