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Oliveira do Hospital impõe aumentos no preço da água que chegam a superar os 65 por cento

Alexandrino pondera baixar o preço da água que no mês de Março sofreu um violento aumento.

O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital admitiu ontem a possibilidade baixar a breve prazo a factura da água, depois de, em Janeiro,  a autarquia ter aprovado uma actualização do tarifário dos Serviços de Abastecimento Público de Água e de Saneamento que entrou em vigor em Março. Este novo preçário, recorde-se, conduziu, em alguns casos, a aumentos superiores a 65 por cento na factura final paga pelos munícipes e gerou muita polémica. O autarca justifica esta sua nova posição com os ganhos a retirar de uma futura adesão do município ao Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo e ontem o executivo Municipal aprovou um parecer positivo à proposta de adesão a este novo fornecedor, que substituiria Águas do Zêzere e Côa. Um documento que deverá ser apreciado amanhã na Assembleia Municipal, que irá discutir, entre outros assuntos, o Orçamento da autarquia para 2015.

O presidente da Câmara acredita que há muito a ganhar com o novo fornecedor. “As empresas filhas da Águas de Portugal serão congregadas em cinco grandes grupos, o que fará com que a tarifa venha a descer significativamente”, referiu, contando que hoje o município paga 0,66 Euros pelo metro cúbico de água em alta e, com a entrada em vigor do diploma, “passará a pagar 0,56”. A redução ao nível do saneamento, assegura, também será notória (passa de 0,74 euros para 0,51 Euros). “Admito perfeitamente que Oliveira do Hospital reúne condições para baixar as tarifas. Eu não quero que a água em Oliveira do Hospital seja um negócio e que dê lucro”, disse ainda o autarca, continuando a insistir que, mesmo com o recente aumento, Oliveira do Hospital regista um défice tarifário na ordem de “um milhão de Euros”.

José Carlos Alexandrino acredita ainda que com o novo cenário será possível ser ressarcido dos pagamentos que têm feito “a mais” às Águas do Zêzere e Côa, já que Oliveira do Hospital, tal como os outros municípios que integram este sistema multimunicipal, desde a saída da Covilhã, estão a pagar a água e o saneamento a preços muito mais elevados que estavam previstos apenas serem aplicados daqui a alguns anos. “A viabilidade económica deste município depende muito disto, do abaixamento das tarifas afirmou Alexandrino, elogiando o “grande trabalho” que tem vindo a ser feito nesta área pela equipa multidisciplinar criada para este sector.

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