Os apartamentos habitualmente desabitados têm-se revelado apetecíveis para os assaltantes. A prová-lo está o registo de ocorrências dos últimos dias na cidade de Oliveira do Hospital.
De domingo para segunda-feira foi assaltado um apartamento, em frente à Fonte do Ameal, no centro da cidade de Oliveira do Hospital, que se encontra desabitado por os seus proprietários terem residência habitual em Lisboa. Na noite seguinte, um apartamento vizinho, também desabitado pelas mesmas razões, foi igualmente objeto de assalto.
Ambos os episódios de furto ocorreram durante a noite sem que tivessem chamado à atenção da vizinhança, que só se apercebeu do sucedido nas manhãs seguintes, quando se deparou com as portas arrombadas.
De acordo com o comando distrital da GNR da Lousã, até ao momento ainda não é possível precisar os valores furtados, aguardando-se pela chegada dos proprietários já contactados para avaliação da situação.
Segundo a mesma fonte e tomando por base o testemunho da vizinhança, os assaltos poderão estar relacionados com o facto de, dias antes, um grupo de cidadãos de origem de Leste, andar naquela zona a questionar sobre a existência de apartamentos vazios para arrendar.
Em causa está uma prática que, de acordo com a GNR, deve merecer todo o cuidado e desconfiança por parte dos vizinhos.
Os assaltos ocorridos desde domingo não são casos únicos, havendo registo de outros episódios de assalto a apartamentos nos últimos meses, verificando-se que o ouro se afigura como o valor mais apetecido.
Às portas da cidade, na localidade de Chamusca da Beira, freguesia de Lagos da Beira, também foi assaltada a sede da coletividade local.
O roubo perpetrado na Associação Desportiva e Cultural de Chamusca da Beira ocorreu na última madrugada e foi às primeiras horas da manhã que os populares vizinhos se depararam com uma das portas laterais vandalizadas.
Para aceder ao interior do espaço, que abre ao público apenas ao fim de semana, os assaltantes optaram por desmontar parte da porta de alumínio, que há cerca de meio ano já tinha sido arrombada para o mesmo efeito.
O edifício que serve de sede à coletividade está localizado centro da povoação, mas limita na zona traseira com um extenso olival que, conforme marcas deixadas no local, terá facilitado o trabalho aos assaltantes. Do interior do espaço foi furtado um LCD e uma quantia de dinheiro existente em máquinas de diversão.