Home - Últimas - Arganil: Polícia Judiciária detém dois homens por rapto agravado de pai e filho

Arganil: Polícia Judiciária detém dois homens por rapto agravado de pai e filho

Os suspeitos, com vasto historial criminal, mantiveram as vítimas sob controlo em uma residência, exigindo o pagamento de uma alegada dívida.

A Polícia Judiciária, através da sua Directoria do Centro, deteve, em flagrante delito, dois homens pela presumível autoria de dois crimes de rapto agravado. As vítimas, um pai e um filho, de 22 e 44 anos, foram dados como desaparecidos na madrugada de 25 de Abril.

Após várias diligências ininterruptas, e com o apoio da Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ, os suspeitos foram identificados e as vítimas localizadas em uma residência na zona de Arganil. As vítimas haviam sido mantidas sob controlo dos agressores, que alegavam uma dívida, com o intuito de garantir o seu pagamento.

O crime teve início quando os suspeitos, em vez de recorrerem às vias legais, deslocaram-se à residência dos ofendidos, no Bombarral, onde agrediram o homem mais velho e, juntamente com o filho, obrigaram-nos a entrar numa viatura. O destino era desconhecido, mas o crime foi denunciado às autoridades no dia 27 de Abril, pela companheira do homem raptado, com quem estava a ser negociada a entrega do dinheiro.

Quando localizadas, as vítimas apresentavam sinais evidentes de violência. O homem mais velho, que sofre de sérios problemas de saúde, estava visivelmente combalido e exibia hematomas em ambos os olhos.

Os detidos, com idades de 34 e 36 anos, têm um extenso historial criminal, particularmente por crimes contra o património e serão apresentados às autoridades judiciárias para a aplicação das medidas de coacção consideradas adequadas.

LEIA TAMBÉM

Oposição na CM Tábua critica atrasos no pagamento a fornecedores, executivo anuncia redução da dívida em 2,2 milhões de euros.

Ricardo Cruz defende equilíbrio entre rigor financeiro e investimento público. António Nina acusa executivo de …

Trabalhadores da Aquinos na Polónia ainda sem salário de Abril. Grupo português admite “medidas extraordinárias” para manter operação

Colaboradores denunciam cortes, suspensão de tarefas e despedimentos fracionados. Empresa justifica-se com recessão na Alemanha …