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Associações da Serra da Estrela dedicam este mês à floresta autóctone e terminam iniciativa com reflorestação na aldeia de Prados

Várias associações e movimentos cívicos da serra da Estrela realizam este mês um conjunto de acções de preservação e recuperação da floresta autóctone alertando para a importância dos diversos ecossistemas. O Movimento Estrela Viva, com sede em Seia, no distrito da Guarda, explica em comunicado que pouco mais de um ano depois do incêndio que devastou 25 por cento da área do Parque Natural da Serra da Estrela, várias associações e movimentos cívicos “juntam-se este mês para celebrar a floresta autóctone” e desenvolver acções que “alertam para a importância da preservação desses ecossistemas diversos e resilientes”.

Os promotores das várias iniciativas querem fazer de Novembro “um mês repleto de momentos de aprendizagem e de acção concreta no território para preservar florestas que dão vida à flora, fauna e às comunidades que com elas convivem”. O calendário de acções este mês termina no dia 25 com uma acção de reflorestação com espécies autóctones na aldeia de Prados, concelho de Celorico da Beira, organizada pela A Geradora Cooperativa Integral.

Para além das actividades de reflorestação, as associações realizam acções que podem contribuir para a recuperação e preservação de ecossistemas florestais. O objectivo é “demonstrar a diversidade, realçar o papel das comunidades locais na preservação desses ecossistemas e convidar, a quem vem de fora da Serra da Estrela, para se juntar a estas comunidades de guardiões e guardiãs do território”.

Estão envolvidas nestas acções a ASE (Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela), o CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens)/Associação ALDEIA, o MEV (Movimento Estrela Viva), a Cooperativa Integral Geradora, a Associação Guardiões da Serra da Estrela e a Associação Veredas da Estrela.

O combate às plantas exóticas invasoras serve de mote a uma acção do Movimento Estrela Viva já este sábado na Portela do Arão, no concelho de Seia.

A planta em destaque é a háquea-picante (Hakea sericea) que “após vários incêndios, começou a modificar os habitats naturais daquela zona, ameaçando a sobrevivência de espécies autóctones”.

No mesmo dia a Associação Veredas da Estrela desafia voluntários a apoiar o início dos trabalhos de recuperação pós-incêndio no Soito do Futuro, um bosque de castanheiros afectado por dois incêndios que foi recentemente adquirido pela associação.

O objectivo é transformar a área num soito que alie a conservação a uma utilização sustentável por parte da comunidade, criando um espaço de partilha, convívio e aprendizagem.

O CERVAS/Associação ALDEIA faz o convite para uma visita à exposição Cogumelos Incríveis que se encontra patente na Casa da Torre em Gouveia durante este mês e lança o desafio para uma saída de campo e um workshop a realizar no dia 19 de Novembro sobre o mesmo tema.

Os Gardiões da Serra da Estrela dão continuidade ao programa Renascer de Dentro para Fora com acções de estabilização de solos e plantações de variedades autóctones nas zonas afectadas pelos incêndios e Associação Cultural Amigos Serra da Estrela realiza acções de reflorestação em Lapas das Cachopas, na Covilhã.

 

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