Home - Opinião - “Bilhete Postal” revisitado: Desde o Largo frente ao Tribunal de Oliveira do Hospital. Autor: João Dinis

“Bilhete Postal” revisitado: Desde o Largo frente ao Tribunal de Oliveira do Hospital. Autor: João Dinis

Voltamos a este assunto da obra de renovação do Largo frente ao Tribunal em Oliveira do Hospital tanta é a “impressão” que nos causa uma tão “exagerada” renovação…

E tal como já perguntámos antes, afinal quem paga ? Pois somos nós, somos nós ! Do “nosso”: dinheirinho público !  Raio de sorte !

E sim, se isto fosse um “filme” em que nos metessem sem outras indicações, nós iríamos pensar, face ao exposto, que estávamos num dos países árabes dos petróleos, em que os chefões de lá têm mesmo que gastar o dinheiro dos petróleos antes que “se estrague” nos Bancos… Mas, bolas, que por cá não há petróleo e o dinheiro escasseia !

E ele é… palcos desnecessariamente fixos…e bancos compridos… e escadarias… e muros altos…e calçadas também elas decorativas…e pedras “enterradas” no solo para decoração…quase sempre como se fossem  assim tipo “pedrarias” em granitos muito polidos… Materiais caros…obra cara…assim como e repete-se, estivéssemos num país dos petróleos.  Mas, bolas, que não estamos e longe disso…

São Obras demoradas…e caras…e nós a pagar…

Ora bolas !  Até quando ?

O 25 de Abril também se fez para conquistar o Poder Local Democrático e a sua autonomia de decisão mas em que também deve haver a maior parcimónia nos gastos inerentes.

Ora, e até como “aviso à navegação”, cuidado com o esbanjamento de recursos e com as obras de “encher o olho” para efeitos propagandísticos…que “há sempre alguém que resiste – há sempre alguém que diz não” …

Devolva-se o Pelourinho à povoação de Ervedal da Beira, de onde veio.

Lembrar o Pelourinho existente a meio do Largo bem de frente para o edifício do Tribunal. Com as Obras que decorrem, foi retirado e, espera-se, estará guardado em algum lado à responsabilidade da Câmara Municipal.

É sabido que se trata de um Pelourinho que foi trazido de Ervedal da Beira há já muitos anos.  Para quem queira informar-se melhor acerca das origens desse Património, há escritos no “site”, na “Página”, da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que se devem basear em dados também constantes no “site” da Direcção-Geral do Património Cultural, este um organismo, uma “agência”, governamental.  Pois aí se atesta, preto no branco, da proveniência desse mesmo Monumento histório tão específico.  Portanto quem tiver dúvidas sobre isso que se informe.

Acontece que na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira – da qual fazemos parte eleitos pla CDU – já levantámos e por várias vezes a questão da justa devolução deste Pelourinho à povoação de Ervedal da Beira de onde foi ilegitimamente retirado.

Porém, os principais Autarcas (PS) da União de Freguesias e mesmo da Câmara e da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital não se querem dar ao trabalho de assim proceder o que para nós é estranho, tanto mais que até temos enfatizado, mesmo “emocionalmente”, o significado prático muito impressivo, para as Gentes de antanho, de um pelourinho.  E já agora, então que é dessa máxima do “seu a seu dono”?… De facto, não se entende um tão grande, vamos chamar-lhe despreendimento patrimonial em relação a este Pelourinho !…

Maio de 2024

Autor: João Dinis, Jano

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