O Ciência Viva aprovou financiamento para o projeto LAB-i-DUCA da BLC3, cujo objectivo é mudar o paradigma de ensino científico …
… nas escolas nacionais, sob o lema de “Amar a Massa CinzÊNCIA e Patrocinar o Valor Próprio”.
O projeto, que quer promover a aproximação dos jovens do interior centro com os centros de investigação e universidades, começa no próximo ano lectivo e tem uma duração de 13 meses.
O LAB-i-DUCA insere-se no projeto global de educação da BLC3, o TRANS-i-DUCA, que quer mudar os métodos de ensino de modo em que a estruturação mais clássica “professor fala-aluno absorve” vigora, em detrimento de um novo método, que promove a interatividade entre professor e aluno, com a utilização de materiais complementares, promovendo a criatividade, inovação e a capacidade de resolução de problemas, entre outros.
“O projeto prevê o desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas que façam uso de recentes estudos que provam que as crianças aprendem melhor por contacto e utilização interativa do que apenas “memorizando” as questões”, ainda a BLC3 em comunicado.
De acordo com a estrutura localizada na Zona Industrial de Oliveira do Hospital, “o projeto pretende também valorizar as competências de cada aluno, propiciando um espaço onde são acrescidos aos conhecimentos “normais” um conjunto de competências multidisciplinares e transversais, que sejam o mais possível próximas de situações reais, com competências que os jovens terão que desenvolver na vida diária”.
Paralelamente, o projecto dá resposta a um estudo sobre a Criatividade em Portugal, que indica que a região interior centro é menos criativa do País (Fernandes, R., e Gama, R., 2012), A Criatividade Territorial em Portugal: Dos Indicadores aos Territórios Criativos, Universidade de Coimbra, Departamento de Geografia.