Home - Desporto - Bola saltitona, obedece ao “dono”, o Glorioso! Autor: João Dinis, Jano.

Bola saltitona, obedece ao “dono”, o Glorioso! Autor: João Dinis, Jano.

Sim, é sabido que o “Glorioso” Benfica é o clube e o emblema que temos no coração.  Há boas razões para isso que as maiores glórias futebolísticas do Benfica aconteceram no início da década de sessenta do século passado, ainda éramos nós uma criança embora a despertar para esse fantástico amor que tem sido o Benfica!

Sabem, havia Eusébio e outros inesquecíveis craques, a quem a bola obedecia, feliz por obedecer e ser chutada, sempre disponível para ir parar dentro das balizas dos adversários.  Mas não era por feitiço que isso acontecia. Nessas épocas, o Benfica teve equipas e jogadores que não mais se repetiram a esse nível, enfim, com algumas (poucas) excepções.

Lamentavelmente, hoje, a bola que salta e rebola na relva não nos obedece nem respeita e não tem culpa, a bola, por saltitar assim de forma tão ingrata para o Glorioso. Desgraçadamente, esta época, temos corrido atrás dos maus resultados. Transformámos – alguém transformou – o Glorioso num pára-raios a atrair maus resultados…

Por exemplo, neste jogo recente com o Inter, os deuses da bola assumiram-se na figura do João Mário e presentearam-nos com 3 – 0, em pouco mais de meia hora!  Acreditámos, ainda somos ingénuos, que, dessa forma aliás espectacular, a vitória “voara” da Águia Vitória para a nossa Equipa.

Entretanto, na segunda parte, os “manholas” dos jogadores do Inter entraram a correr muito, a pressionarem alto e baixo, e depressa marcaram um primeiro golo…logo à procura do segundo que chegou. Entretanto, o (des)treinador do Benfica assistia, impávido, à recuperação da equipa italiana…com a nossa equipa a tremer…

Nas bancadas da Luz, os Benfiquistas começavam a inquietar-se com o andamento do desafio a escorregar para o lado do Inter.  O mesmo “tremedairo” entrava pela cabeça e corria no corpo dos jogadores alguns dos quais já mal conseguiam correr a preceito.  E lá entrou o terceiro do Inter.  Malapata ?  Não, foi a falta de capacidade por parte da nossa equipa que o (des)treina teimava em manter em campo.  Teimava ele em não mexer na táctica e na composição da equipa. De repente, ficámos com 10 em campo devido a uma expulsão tão justa como imprudente foi a entrada perigosa protagonizada por um jovem jogador do Benfica que ainda tem muito para aprender.

E o (des)treina meteu logo na cabeça dele e fez sentir isso para dentro do campo de jogo, o (des)treinador, dizíamos, cedo passou a fazer jogar “apenas” para não perder o jogo quando era necessário ganhá-lo para efeitos da passagem à fase seguinte embora já na Liga Europa UEFA (Europa League).

Ora, estando nós no café cá da Terra a ver o jogo, comentámos logo a seguir ao primeiro golo do Inter que era preciso alterar a equipa, e rapidamente, que os “italianos” estavam a correr muito e a marcar enquanto dois ou três dos jogadores do Benfica já estavam a correr…para trás…

E como não pensar nos equívocos em que insiste, sem emenda, o (des)treina do Benfica ? Mete um defesa esquerdo que tem tudo…mas para ser central, enquanto que o defesa lateral “mais caro de sempre” continua sem ritmo porque não o põe a jogar… Eis por onde vai entrar e prosseguir o muito previsível “despedimento” deste (des)treina:- os accionistas principais da SAD Benfiquista já fazem contas aos “milhões” desperdiçados (perdidos)  esta época e como também é hábito, os olhos e os “ódios” centram-se no (des)treina e, convenhamos, este tem feito jus a isso mesmo com a teimosia com que “joga” nos equívocos… E lá empatámos desta vez com o poste da nossa baliza a defender mais um golo…

Outras equipas nacionais aguentam-se melhor.

Mesmo o FC Porto, apesar de ter perdido em Barcelona, vai passar à fase seguinte. E é previsível que o mesmo aconteça com o Braga.  E também com o Sporting.   Parabéns!

Aliás, este empate do Sporting com o Atalanta soube a pouco que o Sporting jogou para ganhar e o treinador soube mexer a tempo e bem na equipa.  E aquele talentoso  avançado “tendencial” do Sporting, vai recordar-se deste jogo a vida toda por causa dos golos que não marcou e também por causa daquela bola “manhosa” que ele fez embater num e noutro postes e que não quis entrar na baliza do Atalanta !

Lembrou-nos um lance ainda mais “insólito”, embora em contextos completamente diferentes.  Foi naquela final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1961, Berna, em que o Glorioso venceu o Barcelona por 3 – 2 e se sagrou Campeão Europeu pela sua primeira vez…  Nesse memorável jogo, a dada altura, o Barcelona tem um remate que faz a bola embater em ambos os postes da baliza do Benfica para, nessa mesma viagem, se ir anichar docilmente nos braços do Costa Pereira !…  Bola amiga !…  E assim ganhámos essa final !    Viva !

Sim, é necessário trazer o Glorioso para as vitórias !

 

Dezembro de 2023

 

 

 

Autor: João Dinis, Jano.

 

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