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Bruno Silva da Tavfer-Mortágua perdeu a camisola amarela para José neves da W52-FC Porto

Ciclista da W52- FC Porto passou a liderar a prova no dia em que a equipa soube que têm oito ciclistas e dois elementos do “staff” suspensos preventivamente.

O ciclista da Tavfer-Mortágua Bruno Silva terminou hoje a segunda etapa do Grande Prémio do Douro Internacional com mais 1.13 minutos  que o  vencedor José Neves que para Neves e perdeu a camisola amarela para o ciclista da W52-FC Porto. Bruno Silva caiu para o terceiro lugar da geral e está a 44s do líder. Amanhã, disputa-se a terceira etapa, um contra-relógio de 29,1 quilómetros em Resende da prova que termina domingo em Lamego.

José Neves cortou isolado a meta em Armamar, no final de 122,6 quilómetros, com o dedo à frente dos lábios, escolhendo esse gesto para festejar a primeira vitória dos ‘dragões’ desde a Volta a Portugal do ano passado e também desde que dez ciclistas da equipa foram constituídos arguidos e o director desportivo, Nuno Ribeiro, assim como o seu adjunto, José Rodrigues, foram detidos no decurso da operação ‘Prova Limpa’

O antigo campeão nacional de fundo (2019), que atacou na subida final, uma primeira categoria com 6,3 quilómetros de extensão, cumpriu a tirada em 03:07.34 horas, à frente do espanhol Iñigo González (Aluminios Cortizo), segundo a 54 segundos, e de André Cardoso (ABTF-Feirense), terceiro a 55.

Em mais uma jornada de calor intenso, animada por uma fuga de 17 unidades, que chegou a ter quatro minutos de vantagem, Neves, de 26 anos, subiu à liderança da geral, com Cardoso a ser agora segundo, a 35 segundos. Na terceira posição está o anterior líder, Bruno Silva (equipa de ciclismo de Mortágua), que hoje perdeu 01.13 minutos para Neves e está agora a 44 segundos da amarela.

Dez elementos da W52-FC Porto suspensos preventivamente

Oito ciclistas e dois elementos do ‘staff’ da W52-FC Porto foram, entretanto, suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação ‘Prova Limpa’, confirmou à agência Lusa fonte ligada ao processo. A mesma fonte indicou que estão “notificados os ciclistas, o clube, a Federação Portuguesa de Ciclismo, a União Ciclista Internacional e a Agência Mundial Antidopagem”.

Os oito ciclistas, assim como os dois elementos do ‘staff’, estão suspensos preventivamente durante 120 dias, um período que pode ser prolongado “dada a complexidade do processo”. Os 10 elementos da W52-FC Porto podem, no entanto, recorrer da suspensão, nomeadamente para o Tribunal Arbitral do Desporto.

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