Imputando essa responsabilidade à actual comissão política de secção, Rocha afirma ainda, num artigo de opinião publicado hoje na Folha do Centro, que “estas eleições estão inquinadas pela presença nos cadernos eleitorais de pessoas que não são, nem nunca foram, do PSD”.
Alegando que “à primeira vista” este facto “parece tratar-se de uma estratégia concertada da oposição com a intenção de minar o PSD por dentro”, Rocha sublinha no entanto que “numa análise mais cuidada conclui-se que se trata apenas de mais um erro político da actual comissão política concelhia que não previu os sentimentos de repulsa com que os verdadeiros PSD´s iriam reagir a esta troca de camisolas partidárias”.
De acordo com o que escreve naquele jornal o progenitor do vice-presidente da Câmara de Mário Alves, “tudo indica que esta actuação já fez uma vítima”, uma vez que, conforme sustenta, “o seu principal estratega – António Duarte – decidiu passar antecipadamente à reserva, certamente para não ter que se sentar à mesma mesa e partilhar as suas ideias com pessoas que sempre combateu e que nunca foram, nem serão, do PSD”.
Para aquele dinossauro do PSD local, também não é compreensível que a actual CPS tudo tenha feito “para destruir a credibilidade dos representantes do PSD no executivo camarário”. “A oposição, não faria melhor”, ironiza Carlos Rocha.
O também primeiro secretário da mesa da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, deixa no entanto uma ressalva quanto ao futuro, já que Rocha diz acreditar que “se o verdadeiro espírito do PSD laranja renascer nestas eleições”, a “vocação destrutiva da actual CPS pode terminar no próximo dia 12 de Abril”.