A CIM Região de Coimbra aposta numa Rede Intermunicipal de Contentores Florestais da Região de Coimbra para fomentar um método alternativo para a queima de sobrantes e, ao mesmo tempo, criar uma fonte de energia. A rede, concebida através da Agenda transForm, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi apresentada na segunda-feira no Salão Nobre da Câmara Municipal (CM) de Mortágua.
“Mortágua é um concelho de floresta, que muita riqueza e crescimento nos tem proporcionado”, referiu o autarca de Mortágua, Ricardo Pardal. “Este é um acto importante. Esta iniciativa pretende criar uma forma/método alternativo à queima de sobrantes”, realçou, por seu lado, o presidente da CIM Região de Coimbra, Emílio Torrão.
Promovido pela CIM Região de Coimbra, em parceria com entidades como a Altri ou a ForestWISE, a nova rede vai “contribuir para a redução do número de ignições”, assumiu Emílio Torrão, assegurando que ao mesmo tempo vai oferecer “aos cidadãos uma forma simples para reencaminharem estes materiais”.
Após a instalação dos 13 contentores florestais, o projecto irá avançar para uma segunda fase, momento onde vão ser instalados dez parques de recolha de biomassa, que, segundo Emílio Torrão, devem estar a funcionar “até ao final do primeiro semestre de 2025”. O projecto vai dar “resiliência ao território”, assegurou, lembrando que a CIM Região de Coimbra tem “três milhões de euros em projectos”.
O secretário executivo da CIM Região de Coimbra, Jorge Brito, durante a apresentação revelou que a Agenda transForm envolve “56 entidades parceiras” e tem uma dotação financeira de 129,259 milhões de euros. “Os 13 contentores já estão instalados. Estamos confiantes que, até ao final de Junho de 2025, estarão instalados os dez parques de recolha de biomassa”, rematou, numa iniciativa que contou ainda com uma visita ao contentor instalado no Município de Mortágua, junto à EN228, na Cruz de Vila Nova