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Cláudio Figueiredo após permanência do Sampaense: “É um prémio para o clube, para os adeptos e para a região”

Após uma época marcada por lesões, saídas de estrangeiros e altos e baixos competitivos, a equipa de São Paio de Gramaços garantiu a permanência no segundo escalão. Treinador Cláudio Figueiredo fala em alívio e enaltece papel da formação.

Alívio, dever cumprido e uma vitória com sabor especial. Foi assim que o treinador do Sampaense Basket, Cláudio Figueiredo, reagiu à permanência da equipa na Proliga, garantida este domingo com uma vitória por 82-77 frente ao Santo André, na última jornada da fase de manutenção. “Sinto-me aliviado e com o dever cumprido”, afirmou, sublinhando as dificuldades da época, o peso da responsabilidade no derradeiro jogo e o orgulho por manter o clube e a região no segundo escalão nacional.

“Sinto-me aliviado e com dever cumprido”, afirmou no final da partida o treinador Cláudio Figueiredo, de 46 anos, um técnico que está ligado ao Sampaense Basket desde 2008/09, tendo assumido a liderança da equipa sénior em 2016/2017. “Pretendíamos uma época mais calma, mas aconteceu o mesmo da época passada, com a diferença de que este ano, na última jornada, só dependíamos de nós. A vitória garantia a manutenção e foi o que aconteceu.”

O técnico apontou os altos e baixos da temporada, marcada por lesões e por constrangimentos com os jogadores estrangeiros, que chegaram tarde ao plantel. “Dois deles acabaram por sair já nesta parte final da época, mas a equipa uniu-se. Apesar do resultado ter ficado mais apertado no fim desta partida, controlámos sempre o jogo.”

Figueiredo sublinhou ainda a importância do resultado para o clube, para os adeptos e para o território. “É um prémio para todos. É também um prémio para a região e para o interior do país, que continua a contar com o Sampaense nas provas profissionais na época 2025/2026.”

Apontando desigualdades na capacidade de recrutamento entre clubes, o treinador defendeu uma maior equidade. “Alguns não conseguem ter os plantéis completos no início da época. No nosso caso, os estrangeiros chegaram tarde e dois saíram na fase decisiva”. Ainda assim, lembrou que “na primeira fase, frente ao Sangalhos”, o Sampaense perdeu no prolongamento e se tivesse ganho ter-se -ia qualificado para disputar o grupo da promoção e tinha a manutenção logo garantida”. “Por causa dessa derrota, chegámos à última jornada a lutar para não descer e com o coração nas mãos”.

Com todos os escalões masculinos e uma equipa sub-16 feminina, o clube mantém uma aposta firme na formação, como destacou o treinador: “Temos pelo menos três jogadores da formação na equipa sénior. Dois deles deram já o seu contributo. O objectivo é ter mais atletas e mais qualidade na formação para, um dia, poderem fazer parte da equipa principal”.

Sobre a próxima época, prefere esperar. “É ainda muito cedo. Esta direcção termina o mandato no final de Maio ou início de Junho. Agora vamos desfrutar um bocadinho.” O técnico fez ainda questão de deixar uma dedicatória especial: “Este resultado é dedicado à minha mãe, que hoje faz anos e é o Dia da Mãe.”

Também Diogo Gonçalves, extremo de 37 anos e um dos capitães, partilhou a emoção da vitória: “Muito feliz. Era o objectivo da equipa ganhar este jogo, depois de tudo o que aconteceu, com o pessoal a ir embora. Conseguimos ganhar o jogo mais importante da época”. Questionado sobre o futuro, respondeu: “Se o Sampaense quiser, estou cá”.

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