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“Conseguirmos provar que aqui, no interior de Portugal, também sabemos organizar, recriar e principalmente homenagear”

“Os objectivos foram alcançados. Quisemos afirmar o festival enquanto certame da região e o número de pessoas presentes confirmou-o. É definitivamente um festival diferenciador pelas suas características multi-artes e multi-geracional. Estamos satisfeitos por conseguirmos provar que aqui, no interior de Portugal, também sabemos organizar, recriar e principalmente homenagear”. É assim que o director artístico do Origens, Tiago Cerveira, define a edição deste ano daquele Festival que decorreu no último fim-de-semana em Travanca de Lagos, concelho de Oliveira do Hospital. Este responsável prometeu ainda que ao longo do ano vão ser realizadas outras iniciativas com a marca ORIGENS. “Prometemos não deixar esquecer a nossa identidade rural, serrana, beirã mas principalmente genuína”, frisou.

Produzido pela Liga de Iniciativa e Melhoramentos de Travanca de Lagos, um grupo de jovens da aldeia com idades compreendidas entre os 15 e os 36 anos com ajudas dos seus pais e amigos e com entrada livre esta edição do Origens foi marcada mais uma vez pelos comes e bebes, a fotografia, a música, o teatro, o cinema, a pintura, a mostra animal e de alfaias agrícolas, a memória sonora, os jogos tradicionais e o artesanato.

13241162_1350983454928841_8571202862917819446_n (Small)O arranque surgiu através uma tertúlia, subordinada ao tema “viver rural – passado, presente e futuro”, uma organização em parceria com a OHsXXI – Associação Cultural e Multimédia de Oliveira do Hospital. Tratou-se de um encontro informal entre apaixonados pelas vivências do mundo rural. O segundo dia foi mais focalizado nos concertos das bandas “Os Quatro e Meia”, um grupo que se caracteriza pelas novas sonoridades e olhares sobre algumas das mais belas canções portuguesas e “Charanga”, os vencedores do prestigiado Prémio Megafone, em 2014. Os concertos foram antecedidos por uma homenagem a Ivo Pereira, um homem da terra, já falecido, que deu grande contributo cultural aos travanquenses, tendo sido músico, na extinta Tuna de Travanca de Lagos, e encenador de várias peças de teatro. O palco do festival foi baptizado com o seu nome “Palco Ivo Pereira”.

O terceiro, e último dia de festival, começou com uma caminhada, promovida pela Junta de Freguesia de Travanca de Lagos. A tarde arrancou com o concerto de “Fernando Meireles”, um talentoso violinista de apenas 9 anos, seguido da actuação do Rancho Folclórico da Associação Progressiva de Sto. António do Alva. Mas  o ponto alto foram os jogos tradicionais, com destaque para a Corrida de Púcaros.

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