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Dispositivo de protecção civil na Serra da Estrela pode chegar aos 100 operacionais

O Plano de Operações Nacional da Serra da Estrela conta, diariamente, com 18 elementos, um número que passa para 32 aos fins-de-semana e dias de maior afluxo e pode chegar aos 100 operacionais em caso de necessidade. A informação é do comandante operacional sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, que anteontem, dia 15, esteve na Torre, a apresentar o dispositivo que vai estar mobilizado entre Dezembro e Abril.

O universo de recrutamento, com as seis corporações de bombeiros da Covilhã, Seia, Manteigas, Gouveia, Loriga e São Romão, assim como com os dois postos da Força Especial de Protecção Civil, em Unhais da Serra (Covilhã) e Valezim (Seia), mais as unidades de Emergência de Protecção e Socorro (UEP), pode “facilmente ascender à centena de operacionais” numa emergência, revelou António Fonseca em declarações à agência Lusa.

De acordo com o responsável, há um conjunto de outras entidades que podem dar apoio, caso seja necessário, e o dispositivo, com mais de duas décadas, “está consolidado e não há necessidade de fazer grandes alterações, porque tem corrido bem”. António Fonseca informou que os meios estão em linha com os anos anteriores e o reforço que existe “é conjuntural”, podendo acontecer pontualmente.

“Temos verificado que nestes últimos anos este dispositivo operacional é o suficiente face às necessidades, até porque temos notado que as pessoas que visitam a serra da Estrela vêm também com uma atitude diferente de há vinte anos, o que dá outra segurança”, vincou o subcomandante.

A secretária de Estado da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, acentuou que a importância destas forças na Serra da Estrela, além da capacidade de resposta, tem um papel preventivo e de sensibilização junto dos visitantes.

“Acho que se tem conseguido ganhar tanto do ponto de vista do robustecimento da resposta, como nessa dimensão da prevenção e garantir que a serra da Estrela, um dos locais mais bonitos do país, possa ser também um local seguro”, disse a governante.

Para a secretária de Estado da tutela, o Plano de Operações representa “um universo muito significativo de agentes de protecção civil que, de forma coordenada e integrada, sob o chapéu da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, está em permanência” na serra durante o período em que existe um maior afluxo de pessoas.

A intenção é dar uma resposta pronta a eventuais acidentes e ocorrências, esperando que “nunca aconteça, mas, se acontecerem, estão estes operacionais prontos para responderem e minimizarem o impacto dessas situações”.

O subcomandante regional frisou que o último acidente mortal aconteceu em 2007, na sequência de uma pessoa que se perdeu na montanha. Esse registo, considerou, está relacionado com a presença, em permanência, do dispositivo, “que permite que haja uma circulação de informação, de apoio, que ajuda a que, preventivamente, situações complicadas não ocorram”.

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