Num comunicado enviado à imprensa, a propósito deste processo, os signatários da lista adversária ao actual presidente da direcção da CCAM – Carlos Vieira Mendes candidata-se pela lista B -, voltam a sublinhar que a responsabilidade por esta intervenção da CCCAM é de Carlos Mendes e José Vitorino, que se recandidata à presidência do conselho fiscal.
Argumentando que “esta intervenção acontece, não por desequilíbrios financeiros, ou por irregularidades, mas por razões que ainda não conhecemos, e que apenas são do domínio da Caixa Central”, a lista A frisa também – na mesma nota de imprensa – que “a situação criada por aqueles dois elementos da lista B, que requereram a presente intervenção, além de insólita, é claramente lesiva dos interesses da CCAM de OHP, e passa um atestado de menoridade aos seus associados, clientes, e funcionários, que repudiamos”.
Para a lista A, a situação é tanto mais difícil de explicar quando – conforme referem – “aparece quando a CCAM de Oliveira do Hospital regista um dos melhores resultados económicos de sempre – sob coordenação geral do candidato da Lista A, Carlos Oliveira”.
“Surpreende-nos, e apenas se percebe como mais uma tentativa desesperada daquelas duas figuras pretenderem evitar a todo o custo a realização do acto eleitoral, a fim de se perpetuarem no exercício de cargos, sem que para isso tenham que ir a votos”, criticam ainda os autores daquele comunicado.
Os ânimos deverão entretanto ficar ainda mais exaltados quando hoje, às 20h00, se realizar a Assembleia-Geral da CCAM, que decorrerá ainda sob a presidência de António Vaz Patto. Este acto eleitoral no Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital deverá ser o mais participado de sempre no historial daquela entidade bancária.