Correio da Beira Serra

Em Oliveira do Hospital morre mais gente do que nasce

Imagem vazia padrãoCom a natalidade em queda e o envelhecimento da população concelhia a acentuar-se cada vez mais, é natural que esta tendência se continue a observar nos próximos anos. Este problema, que afecta principalmente os concelhos mais deprimidos do interior do país, é ainda agravado pelo facto de a desertificação que se vem observando sobretudo nos meios rurais.

De acordo com o que afirmou há dias ao jornal Público o presidente da Associação de Famílias Numerosas, Fernando Castro, “há 20 por cento de portuguesas em idade fértil que gostariam de ter três ou mais filhos e só cinco por cento têm”.

Ao mesmo jornal diário, o presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Mário Leston Bandeira, encontrou como um das explicações possíveis para este fenómeno, o facto de “os sistemas de subsistência de algumas regiões, muito assentes na agricultura e na indústria”, terem entrado em “crise” com a inerente consequência de o rendimento das famílias ter baixado.

Na opinião dos autores que recentemente elaboraram o relatório preliminar do Plano de Desenvolvimento do Município de Oliveira do Hospital – um estudo encomendado pela Câmara Municipal à Sociedade Portuguesa de Inovação –, este problema constitui uma grande preocupação e “poderá ser um constrangimento ao desenvolvimento e ao equilíbrio socio-económico” do concelho.

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