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Esmagadora maioria de leitores considera que BLC3 deveria entregar documentos solicitados por António Lopes

Os leitores do Correio da Beira Serra, que se dispuseram a votar no inquérito sobre se a BLC3 deveria entregar os documentos solicitados por António Lopes, não têm grandes dúvidas. Consideram que a Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro (BLC3) deveria entregar os documentos exigidos por aquele membro à Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital para esclarecer de uma vez por todas a polémica que tem rodeado a instituição, nomeadamente pela acção daquele eleito, e que já foi levada aos tribunais. Os números são esclarecedores: 80,9 por cento dos leitores, num universo de 526 votantes (426), acham que o presidente da BLC3, João Nunes, deveria fazer chegar os elementos ao anterior presidente da Assembleia Municipal.

Há também quem considera que João Nunes está a proceder bem. Não deve entregar. 25,1 dos leitores consideram que esta é a atitude correcta. Ou seja de um total de 569, 143 são da opião que António Lopes não deve ter acesso aos documentos.

O caso já foi julgado pelo Tribunal Administrativo de Coimbra que deu razão parcial a António Lopes e ordenou que fossem entregues apenas os documentos que a autarquia tivesse em seu poder. O eleito quer mais (clicar para ler artigo de António Lopes). Quer esclarecer determinados ajustes directos, a razão de João Nunes ficar com 49 por cento de uma empresa do universo BLC3, como geradores adquiridos por aquela entidade atingiram preços, que no seu entender, são exorbitantes, bem como a legalidade dos subsídios que a autarquia continua a atribuir à BLC3.

A entidade liderada por João Nunes respondeu por escrito (clicar para ler resposta de João Nunes), alegando o abrigo do direito de resposta, onde considera que “existe uma campanha difamatória, com notícias e informações prestadas pelo Sr. António Lopes com má-fé Política”. Classifica igualmente o CBS “Jornal em género de blogue” que divulga estas notícias. Na mesma missiva, o Presidente do Conselho de Administração da instituição descreve muito daquilo que a BLC3 tem feito em termos de investigação, do reconhecimento internacional que tem reconhecido e do potencial económico para a região.

A BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, recorde-se, é uma associação sem fins lucrativos, fundada em Maio de 2010 e com início de actividade em Setembro de 2011, com aquilo que é descrito como um novo modelo de desenvolvimento de “actividades de investigação e intensificação tecnológica de excelência, incubação de ideias e empresas e apoio ao tecido económico em regiões interiores e rurais”. Os seus associados, explicam os seus responsáveis, são maioritariamente de cariz técnico-científico. “É a primeira e única entidade em Portugal, garantem ainda, criada para o desenvolvimento e industrialização das Biorrefinarias (2ª e 3ª geração) e da Bioeconomia e “Smart Regions”, com uma aposta no conceito de Economia Circular”, frisam.

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