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Executivo não concorda com Estudo de Impacte Ambiental e quer nó do IC37 mais perto de Oliveira do Hospital

 

Convidado pela Agência Portuguesa do Ambiente para emitir parecer relativamente ao estudo de impacte ambiental dos IC6, 7 e 37 até ao dia 18 de Maio – a fase de consulta pública decorre até 9 de Junho – o executivo da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital deliberou, esta manhã, pela defesa de construção do nó do IC37 – ligação entre Seia e Viseu – que melhor serve o concelho de Oliveira do Hospital.

Discordando da solução defendida em estudo de Impacte Ambiental e que prevê a construção de um nó do IC37 em Paranhos da Beira, o executivo – defende a construção do nó entre Sobreda e Chaveiral – decidiu emitir uma carta onde dá conta da sua posição desfavorável relativamente à solução que consta daquele estudo e, onde, defende também a passagem do IC6 pela encosta Norte de São Gião.

Apesar de as considerações terem sido unânimes, acabou por ser o vereador do movimento independente Oliveira do Hospital Sempre a denunciar que a solução preconizada – referenciada como solução 2 – no estudo de Impacte Ambiental – “foi feita à medida de Seia”.

“O que parece que está a ser feito não é um IC para a zona Centro, mas sim uma estrada de ligação entre Seia e Viseu”, referiu José Carlos Mendes, considerando que o plano em causa deveria dar resposta, não apenas a um concelho, mas ao máximo de concelhos e de populações.

Manifestamente contra a solução equacionada, o vereador independente exortou o restante executivo a mostrar o seu descontentamento ao governo. “Devemos arranjar uma argumentação que defenda a solução 1 do IC37”, reforçou, entendendo que o Plano Rodoviário Nacional tem que dar resposta à necessidade de estradas, que permitam às populações chegar aos grandes centros”.

“Há um prejuízo nítido para o concelho”

Corroborando da posição defendida por Mendes – “pôs o dedo na ferida”, referiu – José Carlos Alexandrino não hesitou em considerar que a solução defendida no estudo em causa “é uma proposta encomendada”.

“Há uma encomenda clara que não tem argumentos suficientes”, verificou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, posicionando-se em defesa da solução 2, por entender que “há um prejuízo nítido para o concelho”.

Apesar de perceber a posição de Seia nesta matéria – “a entrada para a Serra da Estrela é toda feita por Seia”, frisou – Alexandrino revelou-se disponível para lutar pela solução do IC37 que melhor serve Oliveira do Hospital.

Também o vereador do PSD, Mário Alves, concordou com as apreciações apresentadas, tendo sido o primeiro a sublinhar que mantinha tudo o que disse quando – no lugar de presidente da Câmara – foi chamado a tomar parecer sobre cada uma das soluções.

Consulte aqui o Estudo de Impacte Ambiental.

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