Correio da Beira Serra

Fernando Tavares Pereira espera há oito anos por autorização da CM de Oliveira do Hospital para instalar posto de combustíveis no concelho

A empresa Sulei, do empresário Fernando Tavares Pereira, está desde Janeiro de 2013 à espera de autorização da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital para a instalação de um posto de abastecimento de combustíveis, dotado de um centro de carregamento eléctrico e de uma loja de conveniência de produtos regionais no loteamento do Chão da Bispa, em Vendas de Gavinhos. O projecto foi instruído junto do município de Oliveira do Hospital ao cuidado do presidente da autarquia, José Carlos Alexandrino, mas, oito anos depois, o empresário ainda não recebeu qualquer resposta. O CBS tentou obter uma explicação da autarquia, mas sem sucesso.

A empresa Sulei, entretanto, teve acesso, em Junho de 2013, a uma cópia do ofício da Associação Nacional de Protecção Civil (ANPC), no qual aquela entidade informa a autarquia que está tudo de acordo com a legislação, solicitando apenas um projecto de segurança contra incêndios na altura da execução da obra. “Quem tinha de nos comunicar que deveríamos apresentar este documento era a Câmara Municipal. Pasme-se. Até hoje nunca nos foi comunicado nada sobre este pedido”, explica Fernando Tavares Pereira, salientando que está há oito anos a aguardar pacientemente o parecer da autarquia. “Talvez alguém tropece no projecto e nos resolva dar uma resposta”, ironiza.

Fernando Tavares Pereira lembra que foi mandado retirar um posto de abastecimento de combustíveis de dentro da cidade de Oliveira do Hospital, com intenção de afastar estes equipamentos do interior da urbe. O seu investimento, diz, obedece a esse critério passando a servir uma entrada da cidade que não tem nenhuma infra-estrutura deste género. “Além da cidade de Oliveira do Hospital, serviria também as freguesias de Travanca de Lagos, Bobadela e as populações que circulam por aquela artéria”, sublinha, assegurando ainda que seriam criados alguns postos de trabalho. “Não compreendo qual é o critério para não exista qualquer resposta para um investimento que, a meu ver, seria bem-vindo”, conta.

O CBS tentou apurar, por e-mail, junto do Gabinete da vereação as razões destes atrasos, a que se devem e qual a situação actual do projecto. Procurámos igualmente saber junto do Gabinete da presidência os contornos deste caso. Ambas as estruturas optaram, até ao momento, por se remeter ao silêncio.

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