Arrisco a afirmar, na generalidade, que todos sabemos o que é, logo não vou entrar em detalhes para os quais eu não tenho formação.
É uma situação que pode ser fatal, se não for contida a tempo e horas, logo aconselho todos a ler algo sobre este tema. O saber não ocupa lugar!
Hoje vou falar de outros tipos de hemorragias, que não sendo tão graves, podem ser mortais.
Parece um paradoxo, mas é a triste realidade e não há como fugir delas, pois afectam o nosso bem-estar e estabilidade emocional, deixando graves sequelas, principalmente na mente.
Não resisti em trazer aqui a hemorragia metafórica, pois é disso que se trata.
O tratamento de uma hemorragia carece de cuidados hospitalares e médicos para evitar a falência do nosso sistema vital e que nos poderá privar da vida.
Em tempos de altas tecnologias, ainda não encontrámos, por exemplo, solução para estancar a hemorragia de políticos, medíocres, que todos os anos surgem no sistema partidário.
È incrível, como este fenómeno não pára e com tendência para aumentar, sendo cada vez maior a quantidade deste “fluido” envenenado que nos provoca mal-estar, enjoos e outras maleitas.
Nós sofremos e sentimos, os “odores” que provocam ao meio ambiente, na nossa qualidade de vida e aos quais eles estão imunes.
Os corpos partidários são enormes e estão em constante renovação, provocando autênticas inundações que encharcam as nossas mentes.
Conseguiram criar anticorpos, através de “células”, a que eles apelidaram de “impostos”, para perpetuarem as hemorragias que nos esvaziam os nossos dinheiros e bens.
Andamos todos à espera de uma espécie de D. Sebastião, que nos livre desta pandemia hemorrágica e virai
Ao respirarmos o ar impregnado dos odores desta sangria desatada, a nossa mente, ao invés de criar um sistema defensivo, construiu um vapor que nos tem adormecido, cada vez mais, ano após ano.
A hemorragia da corrupção alargou de tal maneira o seu caudal, que nos tem dado uma esperança, falsa, de que conseguirmos, um dia, estancá-la.
A nossa esperança, é que fiquem tão atolados na sua seiva, que lhes aconteça o mesmo que ao escorpião quando prova do seu próprio veneno.
Recordo aquele dito do povo; anda meio mundo a enganar o outro meio.
Reparem na “hemorragia” das promessas, onde qualquer tentativa de estancar este fluxo, sai gorada, tal é o poder do caudal.
Desenganem-se aqueles que pensam que não somos afectados por esta “metáfora”, onde não há hemorragia de sangue real, mas pode ter consequências tão graves como ela, por si só.
Cada dia que passa, o nosso calvário aumenta, bem como o nosso sofrimento, pois não há “medicina” que cure esta grave pandemia, que tem repercussões enormes na nossa vida.
A mediocridade aliada à corrupção, às quais juntámos, a maldade, o egoísmo, a mentira e a ânsia do poder, resultam em “hemorragias” que de tanto “sangrar”, estão a comprometer gravemente o futuro dos nossos filhos e dos filhos deles.
Está na altura de estancar esta sangria que, a não ser feita, irá colocar em causa o final da vida na terra, conforme ela existe há milhares de anos.
O sacrifício de quem deu a vida, terá sido em vão e os responsáveis seremos nós, pois permitimos que esta “hemorragia” seja o prenúncio do fim.
Alguns dirão, ao ler estas linhas, que eu estou a exagerar, mas eu contraponho, dando como exemplo o surgimento de uma nova “hemorragia”, resultante de um corte profundo nas “veias” dos valores e da justiça, quando estes são adulterados, trocados e invertidos.
Premiamos os bandidos, apoiamos os infractores e castigamos as vítimas.
Então, ainda acha que estou a ser exagerado nas minhas linhas?
Alguém com um “bisturi” e uma técnica digna de um especialista, abrem sulcos onde os líquidos podem correr livremente, inundando as nossas mentes, emperrando as nossas “engrenagens” para que os “vírus” possam circular sem obstáculos.
Uma sociedade repleta destas “hemorragias” não poderá durar muito, pelo menos para a maioria, dado que os “cirurgiões” são detentores dos meios para levarem de vencida as suas “técnicas” manipulativas e segregacionistas, perante os apáticos e anestesiados cidadãos que baixam as calças para levarem, nas suas nádegas, as vacinas que os conduzirão a um futuro adormecido, onde o corpo não poderá reagir a estímulos naturais.
A espécie humana está em vias de extinção, como aconteceu aos dinossauros, a não ser que façam uma” transfusão de sangue” que limpe de vez, esta espécie virulenta das nossas vidas.
Reajam antes que lhe tirem o que mais gosta, a TV e o futebol, sim, porque até isso irá acabar num futuro não muito longínquo.
A vida é bela, não deixe que acabem com ela!
Fernando Roldão
Artigo escrito pelo antigo acordo ortográfico