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João Dinis promete “debate duro” em Vila Franca da Beira

 

… e explicar essa brincadeira”.

João Dinis não esquece o momento em que, em reunião da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, realizada em setembro, o deputado independente José Vasco Campos indicou o nome da freguesia de Vila Franca da Beira para extinção e, ontem, foi à reunião de Câmara avisar que àquele deputado que “hoje é candidato à Câmara Municipal” o espera “um debate muito duro” na freguesia.

“É assim que vai ser e não é ameaça nenhuma”, referiu João Dinis, alargando o recado a “todos os outros que se atrevam a dizer que Vila Franca da Beira deve ser extinta”.

É que no ano em que a freguesia de Vila Franca da Beira se prepara para comemorar as bodas de prata, assinala 25 anos de existência, João Dinis diz não se lembrar de passar “procuração a ninguém”, pelo que quem ousou apontar o nome de Vila Franca da Beira para extinção deve “assumir as responsabilidades”.

“Vão olhar nos olhos dos vilafranquenses e explicar essa brincadeira, é só isso que têm que fazer”, avisa João Dinis, confiante que ainda está na continuidade da freguesia, que acredita ainda comemore o 26º e 27º aniversário e por aí fora, num processo que considera “iníquo” e em que se regozija de contar com o apoio da Câmara Municipal e juntas de freguesia.

“Temos estado a 95 por cento solidários neste processo”, regista, lamentando as vozes favoráveis ao processo de extinção. A proposta da Unidade Técnica de Reforma da Administração do Território que, no concelho, dita a extinção de cinco freguesias – Vila Franca da Beira, Lajeosa, S. Paio de Gramaços, S. Sebastião da Feira e Vila Pouca da Beira – foi aprovada em dezembro no Parlamento.

Uma decisão que continua a merecer a rejeição da Junta e Assembleia de Freguesia de Vila Franca da Beira que não vêem com bons olhos uma “falsa união” com a vizinha freguesia de Ervedal da Beira.

Em reuniões realizadas no final do ano, chegou a ser aprovada uma “posição comum”, onde a freguesia de Vila Franca da Beira é entendida como “uma herança comum” que a população pretende “projetar para o futuro”.

Em face de uma “afronta” que consideram “revoltante”, a Junta e Assembleia de Freguesia vilafranquenses voltam a reclamar a “revogação das leis iníquas”.

Na posição que seguiu para os orgãos autárquicos municipais, ANAFRE e para a tutela, os responsáveis vilafranquenses ameaçam “prosseguir uma luta sem tréguas” na defesa da freguesia, voltando a invocar “objeção de consciência” com o objetivo de não virem a participar nos trâmites legais, destinados à aplicação e consumação das leis em questão.

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