O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital acusou ontem o PSD, durante a Assembleia Municipal, de ter montado um “circo” à volta da polémica dos subsídio de 6600 euros atribuídos à igreja de Oliveira do Hospital, entre outras coisas para alegadamente auxiliar financeiramente três padres. O autarca do PS disse mesmo que quando os sociais-democratas lideraram o executivo camarário com Mário Alves foram atribuídos cerca de 349 mil euros em apoios às Fábricas da Igreja do concelho, entre 2005 e 2009, divididos em 55 subsídios.
O CBS procurou contactar o PSD para obter uma reacção a esta acusação de José Carlos Alexandrino, mas não obteve resposta em tempo útil. Uma fonte próxima do antigo autarca, Mário Alves, disse desconhecer se aqueles 340 mil euros são ou não reais, mas garantiu que todos os subsídios que o social-democrata atribuiu às Fábricas da Igreja estavam devidamente fundamentados e não pedidos vagos. “Não lhe posso precisar números. Mas há uma certeza: todos os subsídios atribuídos no mandato de Mário Alves, para serem aprovados, tinham de ser devidamente fundamentados e ele mesmo ia ver a que se destinava o dinheiro. Havia rigor. Não eram atribuídos de forma abstracta”, frisou, adiantando que José Carlos Alexandrino não disse se atribuiu mais subsídios e os montantes, além da quantia decidida na última reunião de Câmara, à igreja nos seus mandatos, entre 2009 e 2020.
Foto: CM Oliveira do Hospital