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Livraria do Mondego vai ter centro interpretativo e nova travessia pedonal sobre o rio

Presidente da câmara de Penacova apresentou projecto que inclui centro interpretativo, travessia pedonal sobre o Mondego e reforço da sinalética. Primeira reunião decorreu na Casa das Artes Martins da Costa.

O Conselho Consultivo da Livraria do Mondego reuniu-se, pela primeira vez, na Casa das Artes Martins da Costa, em Penacova, tendo aprovado o plano de acção para 2024. A proposta foi apresentada pelo presidente da câmara, Álvaro Coimbra, e pelo vereador António Magalhães Cardoso.

Entre as medidas previstas no documento, destacam-se a criação de um centro interpretativo com edifício de acolhimento, a construção de uma travessia pedonal entre as margens do rio Mondego e o reforço da sinalética ao longo do trilho PR5, que atravessa o conjunto rochoso conhecido como Livraria do Mondego.

Em matéria ambiental, o plano contempla acções de controlo de espécies invasoras e a plantação de vegetação autóctone, com o objectivo de preservar o monumento natural classificado.

“É um plano de acção que toca todas as áreas, desde a valorização turística e ambiental, à salvaguarda do património geológico. Com o apoio das entidades que compõem este Conselho Consultivo julgo que estamos em condições de fazer um trabalho que preserve e dê o devido valor à Livraria do Mondego”, afirmou Álvaro Coimbra durante a sessão.

O Conselho Consultivo integra representantes de diversas entidades locais, regionais e nacionais. Estiveram presentes Pedro Dinis (PS), que dirigiu os trabalhos, e Honorata Pereira (CDU), ambos designados pela Assembleia Municipal. Participaram também Ana Paula Malo, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Lopes, da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), Cristina Simões, do Agrupamento de Escolas de Penacova, e ainda Afonso Costa (empresa ALTRI) e Carlos Fonseca (Universidade de Aveiro), estes últimos como convidados. A equipa técnica do município foi representada por Isilda Duarte e Miguel Assis.

A Livraria do Mondego passou, no final de 2024, a integrar a Rede Nacional de Áreas Protegidas, na sequência de um processo iniciado pela autarquia no ano anterior. Os rochedos quartzíticos, dispostos em forma de estantes de livros, estão classificados como de elevado valor geológico desde o século XIX. Formam uma garganta escavada ao longo de quatrocentos milhões de anos, entre as serras do Buçaco e da Atalhada.

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