Correio da Beira Serra

Luís Montenegro defende consenso na criação de uma política nacional para a floresta

O líder do PSD Luís Montenegro teve no derradeiro dia do programa Sentir Portugal no distrito de Coimbra uma reunião e uma visita ao Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais (LEIF), liderado pelo Prof. Xavier Viegas. E no final manifestou a disponibilidade dos sociais-democratas para trabalharem no sentido de se criar um consenso nacional, o mais abrangente possível, em torno do ordenamento florestal e dos investimentos destinados a prevenir e a minimizar o impacto dos incêndios.

“O país carece de uma estratégia nacional o mais consensual possível e nós estamos disponíveis para esse trabalho”, referiu Luís Montenegro, chamando ainda a atenção para o facto do impacto das alterações climatéricas se fazerem sentir cada vez mais nos territórios. “É preciso que exista colaboração entre a ciência, a investigação e as autoridades que superintendem as florestas e aquelas que dirigem os meios de combate e prevenção dos incêndios”, disse.

O líder social-democrata referiu ainda que as políticas actuais estão longe de serem as ideais. Lembrou, a título de exemplo, que no dia 4 de Junho esteve em Pedrogão Grande, onde lhe foi transmitido que a estratégia não estava a resultar e que a situação não era muito diferente daquela que existia em 2017. “Infelizmente, uns dias depois, com um pico de calor, voltaram os grandes incêndios”. Montenegro aproveitou ainda para defender que não se pode falar apenas da florestas e dos incêndios quando acontecem catástrofes. “É necessário que sejam discutidas em todos os momentos”, concluiu.

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