Ainda que marcado por vários despistes, o Rali de Oliveira do Hospital primou pelo espírito de competitividade entre os participantes.
A prova disso foi o resultado obtido pelos dois primeiros classificados, em que por uma vantagem de meio segundo Luís Mota se sagrou vencedor da sexta etapa do Open de Ralis, a primeira de terra.
Armindo Neves obteve a segunda classificação, seguido por António Rodrigues, em terceiro. A prova que começou sexta-feira com a disputa de uma super especial, teve ontem os momentos mais emocionantes com as máquinas e os pilotos a devolverem o rali a Oliveira do Hospital.
“Estes troços são muito estreitos para os nossos carros que precisam de espaço para andar”, referiu aos jornalistas, considerando contudo ter participado numa “luta boa”.
O piloto sublinhou ainda a competitividade que marcou a 6ª etapa do Open de Ralis – “ganhámos por cinco décimas”, referiu – e elogiou a forma como decorreu a prova em Oliveira do Hospital.
Vitorioso naquela que foi a primeira prova em fase de terra, Luís Mota revelou-se otimista em relação às provas que se avizinham. “Vamos lutar pelas vitórias”, assegurou.
Para o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital a prova traduziu-se num “bom regresso ao concelho”. Notou-se pelos participantes e número de público entusiasta”, referiu José Carlos Alexandrino, congratulando-se pelo “êxito” alcançado e pelo nível de competitividade que ficou patente nas classificações obtidas.
Para além de dar como certa a continuidade da prova no concelho, o autarca adiantou também que no próximo ano, o rali vai deixar a zona da Cordinha para se realizar no Vale do Alva.
Na opinião de José carlos Alexandrino, “Oliveira do Hospital está de parabéns por esta realização e pela centralidade alcançada”.
O presidente do Clube Automóvel do Centro fez um “balanço muito positivo” da prova e garantiu que o rali vai continuar em Oliveira do Hospital. “Este é o primeiro de muitos ralis que vamos fazer no concelho”, referiu Armando Fidalgo, notando contudo a necessidade efetuar correções e de “evoluir para melhor”.
A competitividade da prova, a boa adesão do público e o “esforço da autarquia” foram aspetos que o presidente do CAC sublinhou e, que o levaram a constatar que o “povo tinha fome de rali”.
Classificação final:
1.Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo IV), 55.01,7
2. Armindo Neves/Bernardo Gusmão (Mitsubishi Lancer Evo VII), a 0,5
3. António Rodrigues/Jorge Carvalho (Peugeot 206 GTi), a 40,8
4. Renato Pita/José Janela (Mitsubishi Lancer Evo VII), a 43,2
5. Diogo Salvi/Luís Caveleiro (Mitsubishi Lancer Evo VI), a 1.12,1