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“Autênticos bailados” é o que os automobilistas são obrigados a fazer quando circulam na Estrada Nacional 17, conhecida por Estrada Beira e que é o principal acesso à cidade de Oliveira do Hospital.

Mau estado da EN17 obriga automobilistas

Imagem vazia padrãoOs longos cortes efectuados na via, em ambos os sentidos, têm dificultado a vida aos condutores que, constantemente, são obrigados a efectuar desvios e a ocupar a faixa contrária, correndo assim o risco de colidirem com os veículos que circulam em sentido contrário. É que, como o Correio da Beira Serra constatou no local, para além dos cortes no pavimento que se encontram em terra batida, são visíveis autênticas crateras que se agravaram com as chuvas intensas que se têm verificado nos últimos dias.

Bem às portas da cidade de Oliveira do Hospital, nada mais resta do que o civismo entre automobilistas que respeitam os desvios efectuados por quem circula em sentido contrário. Outros chegam mesmo a circular sobre as fissuras que se encontram na via. Nas bermas da EN17 são visíveis as placas identificativas de realização de trabalhos na via que se traduzem em pequenos remendos.

O mau estado em que se encontra a Estrada da Beira tem sido um assunto recorrente e não deixa de preocupar os inúmeros automobilistas que diariamente usam aquela via e que, se deparam com um cenário ainda mais preocupante durante a noite, dada a falta de sinalização. Sublinhe-se que estás em causa uma Estrada Nacional, onde para além das viaturas ligeiras, circulam muitos camiões e outros veículos de distribuição de mercadorias.

Contudo, a preocupação não se esgota nos automobilistas. Na última reunião pública da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, o vereador socialista José Ribeiro de Almeida alertou o executivo para o estado em que se encontra a Estrada da Beira e onde se vêem “carros a dançar”. “A estrada está num estado lastimoso e perigosíssimo”, referiu, sugerindo “uma diligência” junto da Estradas de Portugal, porque constata que “estão a ser feitos remendos e não uma requalificação”.

Partilhando da preocupação do eleito socialista, o presidente da Câmara Municipal disse não perceber porque é que o governo faz “tanto anúncio e tão pouca obra”, quando a “principal via de acesso ao concelho está como está”. Deu conta da realização de diligências junto da Estradas de Portugal, de onde foi informado de que “não está prevista a repavimentação no corrente ano”, mas apenas “os remendos e drenagens” que estão a ser efectuadas por esta altura. Mário Alves revelou, contudo, que fruto da sua insistência, um administrador da EP vem no dia 9 de Maio ver de perto o estado em que se encontra a EN17, bem como a EN230 e a via que liga Ervedal da Beira a Carregal do Sal. “Espero que ele veja o estado das coisas e tome uma posição relativamente a esta matéria”, sublinhou o presidente do município.

Liliana Lopes

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