A cerimónia está agendada para as 15h30, no salão nobre dos Paços do Município, e será presidida pelo presidente cessante da Assembleia Municipal, António Simões Saraiva.
Entretanto, e de acordo com o que o que o correiodabeiraserra.com apurou junto de uma fonte que terá assento no futuro executivo camarário, mas que solicitou o anonimato, o PS e alguns elementos do movimento de eleitores independentes “Oliveira do Hospital, Sempre”, já se sentaram à “mesa das negociações” com vista a discutir a “governabilidade da Câmara” nos próximos quatro anos.
O CBS online sabe que as negociações não estão fáceis, mas os independentes – independentemente ou não de virem a fazer um acordo de gestão –, vão dando mostras de estarem disponíveis para não obstaculizar a governação da Câmara.
Na Assembleia Municipal (AM), o PS também está em minoria, mas António Lopes tem-se vindo a mostrar confiante na sua eleição. O candidato mais votado das autárquicas, tem a noção de que a sua eleição estará sempre dependente do sentido de voto dos futuros membros da AM, mas espera encontrar uma solução que permita a “governabilidade”.
Em grande azáfama andam também diversos presidentes eleitos às juntas de freguesia que, na noite de 11 de Outubro, ficaram sem maioria.
Estão neste caso as autarquias de Aldeia das Dez (PSD), Oliveira do Hospital (PS), Nogueira do Cravo (PSD), Penalva de Alva (Movimento de Independentes Oliveira do Hospital, Sempre), Travanca de Lagos (PSD), Santa Ovaia (PS) e S. Paio de Gramaços (PSD).
Nestas sete autarquias, tanto o PS como os independentes têm uma palavra a dizer, já que juntos formam sempre maioria.
É com este cenário político que o concelho de Oliveira do Hospital vai viver os próximos anos, sendo certo que, para garantir a governação, todos os órgãos autárquicos vão ter que estabelecer pontes de negociação.