Passados estes 10 anos após a morte de Eusébio, o nosso “King” (Rei), cabe dizer: “obrigado Eusébio pelo que nos deste !”.
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Mas a vida continua e registamos acontecimentos do jogo recente com o Braga para a Taça. Desde logo a vitória do Benfica por 3-2, um resultado apertado mas também por isso saboroso.
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Foi um bom jogo. Bem disputado, e em que o Braga também poderia ter vencido. Os “erros” e a inspiração -individuais – decidiram o lado para onde caíu a vitória por que as duas equipas lutaram.
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O Braga sofreu dois dos golos em que o seu jovem guarda redes utilizado podia ter feito melhor ou seja podia ter defendido pelo menos um deles. Ou o remate do Cabral ou o remate do Aursnes ou ambos esses remates. Estou convencido que se tem jogado o guarda redes titular do Braga, o Matheus, o resultado teria sido outro.
Correu bem ao Benfica…
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Trubin esteve em bom nível.
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E quero destacar aquele remate espantoso de um tal Zalazar para o segundo golo do Braga, pela espontaneidade e sobretudo pela extrema violência com que saiu ! Um assombro ! Hoje, há formas científicas de medir a velocidade da bola mas desta vez, e apesar de eu ter pesquisado, não encontrei tal indicação. A “olhómetro” deverá ter atingido os 130 km/hora e o Trubin mal esboçou a defesa !
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Cabral começa a render ao nível do investimento feito nele.
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No Estádio da Luz, nesse jogo, também o Benfica homenageou Eusébio. Mas aquilo que mais me fez lembrar o “King”, foi precisamente esse “estoiro” do Zalazar apesar de ter dado golo contra o Benfica.
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Eusébio foi um dos melhores rematadores do jogo da bola pela violência e colocação dos seus “tiros”, e este “petardo”, agora na Luz, não foi inferior aos mais violentos dos “petardos” do Eusébio. Pois “quem viu, viu, quem não viu, perdeu !”.
João Dinis, Jano