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“Oficina de Atores” apresenta em Meruge e Nogueirinha: “Um Milagre ao Avesso”.

A Oficina de Atores apresenta, no Sábado, 16 de Dezembro, pelas 21h00 no Salão da Associação dos Amigos de Meruge e Domingo, 17 de Dezembro, pelas 18h00, no Salão da Associação de Cultura e Recreio Nª Srª do Rosário, em Nogueirinha, a peça de Teatro “Um Milagre às Avessas”, baseada na estória verídica do desaparecimento de Santa Catarina, da Igreja Matriz, nos idos de 50, do século passado e o seu posterior achamento, em 2016, escondida atrás do Altar Mor.

Do misterioso desaparecimento de Santa Catarina, o povo culpou o Padre Zé, figura “mal-amada”, por suspeitas de outras malfeitorias correlativas e por ter fama de “meter a mão”, abusiva e indevidamente, no erário paroquial e nos corpetes e ceroulas das mulheres. Foi caldeando estas picantes e romanescas situações, que o Eduardo Correia, que dirige a Oficina, construiu um texto brincalhão e bem-humorado, que os “aprendizes do ofício de actores” vão mostrar ao público, no culminar do trabalho desenvolvido durante o último mês.

A Oficina de Atores” iniciou-se em Outubro passado, e o seu “primeiro acto” foi desafiar os mais de 20 inscritos, a recolher estórias, lendas, rezas, cantigas junto da população, para se construir uma dramaturgia, que pudesse servir de matéria prima à aprendizagem, com possível apresentação pública. Apuradas todas as contribuições, Eduardo Correia trabalhou a dramaturgia e concebeu “Um Milagre às Avessas”.

“Nestes dois meses de existência, a “Oficina de Atores”, que resulta da parceria entre a Junta de Freguesia de Meruge e o Teatro do Montemuro, afirmou-se como uma aposta ganha. Pela aprendizagem de algumas técnicas do “oficio”, sim, mas, sobretudo, pelo divertimento e convívio de gerações que tem proporcionado (os participantes vão dos 17 anos aos 67), pela recuperação de elementos memoriais da nossa vivência colectiva, pela dinamização cultural que lhe está inerente”, refere uma nota da Junta de Freguesia de Meruge.

“Um povo sem memória, não tem passado nem tem futuro. Será sempre a preservação, fruição e vivência cultural, que dá identidade às comunidades e alicerça a sua liberdade. Venha até à Freguesia de Meruge e vivencie connosco estes momentos singulares”, conclui a nota.

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