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Pais e alunos de Oliveira de Hospital ameaçam encerrar escola devido ao amianto

Pais e alunos do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Hospital ameaçaram hoje ao início da manha, durante uma manifestação, fechar a sede da instituição se até à Páscoa não forem retiradas as placas de fibrocimento, que contêm amianto, perigoso para a saúde, que ainda existem no estabelecimento escolar.  O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, entretanto, garantiu já hoje que vai procurar resolver os problemas da presença de placas de fibrocimento ainda existentes nas escolas, explicando que existem verbas disponíveis.

“O problema do amianto é transversal a muitos dos edifícios públicos. Durante os anos de 2013 e 2014 foi feito o mapeamento das escolas com problemas e foram feitas 300 intervenções para substituir as placas de fibrocimento”, explicou o governante.

Uma boa notícia para aqueles que se manifestaram hoje à chuva em Oliveira do Hospital e que há muito reclamam uma solução para a escola local. “Há vários anos que andamos a lutar contra a Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares pela remoção das placas, mas acontece que nunca as retiraram e a resposta que nos deram é que será feito quando houver dotação orçamental”, disse Ana Álvaro, presidente da Associação de Pais, para quem as coberturas de fibrocimento estão “muito degradadas, com fissuras, partidas”.

Num espaço que é frequentado diariamente por cerca de duas mil pessoas, Ana Álvaro refere que boa parte das coberturas dos passadiços já foi removida, mas deixou o recado: “senão forem dadas respostas durante este período lectivo, a Associação de Pais irá encerrar a escola”.

O director do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Hospital, Carlos Carvalheira, por seu lado, mostrou-se solidário com a manifestação e garantiu que tem pressionado o Ministério da Educação para a retirada das placas de fibrocimento. “O que nos têm vindo a dizer é que, por falta de verba disponível, não foi possível retirar. Estamos a aguardar que, no mais curto espaço de tempo, sejam retiradas, tanto as dos passadiços como as coberturas de cinco pavilhões”, disse o responsável, lembrando que há mais de três décadas existe amianto naquele estabelecimento, do qual foram retirados, há dois anos, 750 metros quadrados de coberturas de fibrocimento dos 1.500 existentes. Carlos Carvalheira explicou ainda que, segundo a tutela, a retirada das placas de fibrocimento da sede do agrupamento representa um investimento que oscila entre os 400 e os 500 mil euros.

Sobre o eventual encerramento da escola, este responsável pediu serenidade e “algum equilíbrio na verificação dos problemas e nas acções que venham a ser tomadas”, por se tratar de uma escola pública, onde as aulas têm de “decorrer com normalidade”.

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