Quando dava conta da eleição do novo corpo directivo da Agência de Desenvolvimento Integrado (ADI) de Tábua e Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo – é o novo presidente da estrutura – deixou escapar que a “situação da ADI é complexa e difícil do ponto de vista financeiro”.
A apreciação é que não caiu bem junto do ex-presidente da ADI e actual vereador do PSD, que aconselhou Rolo a apresentar os motivos que conduziram à situação actual da Agência.
“ O senhor foi posto ao corrente da situação financeira da ADI”, referiu Paulo Rocha, destacando os cortes de financiamento de que a Agência foi alvo. “Deveria ter dito porquê…não gosto de dúvidas”, continuou.
Às justificações de Rocha, o vice-presidente acrescentou as “despesas não elegíveis” e remeteu para uma próxima reunião da ADI a discussão sobre o assunto, com vista à tomada de soluções concretas.
“Insinuações é que não”, continuou Paulo Rocha, garantindo ter melhor conhecimento dos números do que o actual presidente da ADI.
Também o ex-presidente da Câmara Municipal saiu em defesa de Paulo Rocha. “Não pode é deixar no ar qualquer ideia que possa levar a uma leitura de que foram contraídas despesas que não deveriam ter sido contraídas”, sustentou Mário Alves, exigindo que sejam tidos em conta os critérios da “verdade e da transparência”.