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Reagindo a uma acusação formulada pelo seu ex-chefe de gabinete, António Duarte, ao Correio da Beira Serra, Mário Alves negou a existência de actos de discriminação para com alguns presidentes de Junta do concelho, garantindo que “são todos tratados por igual”.

Presidentes de Junta de Freguesia “são tratados por igual”

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Convidado pelo vereador José Francisco Rolo, em reunião pública do executivo, a pronunciar-se sobre “acusações graves” quanto ao funcionamento da Câmara Municipal e actuação dos seus dirigentes, feitas pelo seu ex-chefe de gabinete em entrevista ao Correio da Beira Serra, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital negou exercer “pressão ou descriminação” sobre os presidentes de Junta de Freguesia e rejeitou a acusação relativa ao aliciamento de empregos como forma de apoio a lutas partidárias.

Mário Alves – que inicialmente se recusou a responder à entrevista, por não querer entrar em “chicanas políticas” – explicou que a nomeação das pessoas para os cargos é da responsabilidade de um júri constituído por três pessoas e do qual não faz parte o presidente da Câmara. Já quanto à questão dos presidentes de Junta, Alves quer saber quais são os que sofrem de discriminação por parte do presidente da câmara, porque garante que “trata todos por igual, embora alguns possam pensar que são tratados de forma diferente”. Justificou o facto de não ter hora marcada para receber os presidentes de Junta com o argumento de que tal é sinónimo de que “o presidente da Câmara está sempre disponível”. “É verdade que recebo os presidentes de junta no vão de escada e de porta entreaberta, mas significa a relação fácil e de amizade que tenho com eles”, frisou Mário Alves, garantindo que da sua parte “não existem discriminações”. O presidente diz-se preocupado em “esbater os desequilíbrios que vão existindo nalgumas freguesias”. “Isso vou fazer, doa a quem doer”, sublinhou, garantindo que “os presidentes de Junta são todos iguais”.

“Outros haverão que um dia hão-de por cá passar”

Ainda em relação à preocupação manifestada pelo vereador socialista acerca do conteúdo da referida entrevista, o presidente da Câmara assumiu uma postura que José Francisco Rolo considerou como de “vitimização”, por Alves estar a levar a questão para “o campo pessoal”. “Eu cidadão Mário Américo Franco Alves, no exercício do cargo de presidente da Câmara, se fosse a ligar aos boatos acerca da minha pessoa, teria que todos os dias caminhar para o Ministério Público apresentar queixas”, afirmou o autarca, frisando que “outros haverá, que um dia hão-de por cá passar e o que é que se há-de dizer”. “Espero cá estar com saúde para poder desfrutar destes momentos”, sustentou. Na ocasião, Mário Alves mostrou-se também descontente com “a postura assumida pelos tribunais, em que o político tem que ouvir mais desaforos do que qualquer outra pessoa”.

Liliana Lopes

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