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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu nesta segunda-feira, 24 de Março, durante a cerimónia de consignação das obras de requalificação e duplicação do Itinerário Principal (IP) 3, que a intervenção será realizada ao longo de toda a sua extensão, de Coimbra a Viseu. O projecto, com um orçamento superior a 103 milhões de euros, abrange inicialmente o troço entre Santa Comba Dão e Viseu e promete transformar a mobilidade e segurança rodoviária na região.
A cerimónia, que teve lugar no Auditório Municipal de Tondela, contou com a presença do primeiro-ministro, do ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, e de vários autarcas locais, entra as quais a presidente da Câmara Municipal de Tondela. Carla Antunes Borges, que foi a primeira a intervir, destacou a importância da obra para o concelho e referiu que a requalificação e duplicação do IP3 trará um forte impulso económico e social para a região, considerando o dia da assinatura como “um grande dia” para Tondela.
Carla Antunes Borges também aproveitou para pedir ao primeiro-ministro que o Governo avance com o melhoramento do restante troço do IP3, entre Santa Comba Dão e Souselas, um projecto que, segundo a autarca, também é “muitíssimo importante” para Tondela. O pedido foi prontamente atendido por Luís Montenegro, que se comprometeu a concluir a duplicação do IP3 de Coimbra a Viseu. “O compromisso inabalável do governo é transformar esta estrada numa via em formato de auto-estrada de uma ponta à outra, de Coimbra a Viseu”, afirmou o primeiro-ministro, sublinhando que a obra “responde a uma grande reclamação das populações da região”.
O presidente da Infra-estruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, seguiu com uma explicação detalhada sobre a obra, que terá um prazo de execução de 870 dias e cobrirá uma extensão de 27,5 quilómetros. A intervenção visa aumentar a capacidade da estrada, melhorar o traçado e a segurança rodoviária, além de reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu em 20 minutos. O projecto inclui a duplicação da via com duas faixas de rodagem em cada direcção, a introdução de vias de aceleração e abrandamento nos nós de ligação e a remodelação de infra-estruturas como os sistemas de drenagem, o pavimento, os muros de contenção, a sinalização e os sistemas de segurança.
O primeiro-ministro encerrou a cerimónia reiterando a relevância da obra para a coesão territorial e o desenvolvimento económico da região. “A coesão faz-se com obras como esta. Este território fica muito mais qualificado do ponto de vista da segurança e do potencial económico”, concluiu. Com o compromisso do Governo e o avanço das obras, o IP3 será, assim, requalificado e modernizado, trazendo grandes benefícios para as populações e o tecido económico da região Centro.
A conclusão da requalificação e duplicação do IP3 está prevista para os próximos anos, com uma transformação significativa na mobilidade entre Coimbra e Viseu, um eixo fundamental para a economia e segurança rodoviária da região.
