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As obras de requalificação urbanística do largo Ribeiro do Amaral arrancaram hoje, mas já estão a gerar polémica por causa do abate de árvores.

PS contra abate de árvores no largo Ribeiro do Amaral

“Gostaria de saber quais são as árvores – há ali árvores que pertencem ao património do concelho – que vão ser abatidas… estamos a ser uns assassinos, se alguma das árvores forem para abate”… afirmou esta sexta-feira, 27, em Assembleia Municipal, o deputado municipal do PS, Carlos Mendes, que se insurgiu de forma contundente contra o abatimento das árvores.

Em resposta, o presidente da Câmara explicou que, face ao novo projecto de requalificação da principal sala de visitas da cidade, o abate de árvores é inevitável. “Da parte de cima (na área do parque infantil e do ringue) saem todas e plantam-se novas já com algumas dimensões. Em baixo, pode haver uma ou outra árvore (na área do jardim) que terá de ser abatida”, argumentou Mário Alves.

“Se houver gás daqui a uns anos, vamos destruir tudo outra vez”

Na sua intervenção, Carlos Mendes aproveitou também para criticar a Câmara Municipal pelo facto de nas várias obras de requalificação que estão em curso na cidade não estar a ser acautelada a introdução de infra-estruturas destinadas ao gás natural.

“Voltámos a não meter qualquer tipo de canalização para o gás. Se houver gás daqui a uns anos, vamos destruir tudo outra vez, lamentou aquele membro da AM – numa interpelação que ficou sem resposta – frisando que o gás natural, que recentemente chegou a algumas zonas do vizinho concelho de Seia, “vai ser uma realidade dentro de poucos anos”.

Refira-se que as obras de requalificação do largo Ribeiro do Amaral, que compreendem a construção de um silo automóvel – com capacidade para cerca de 70 lugares – sob a praça dos Combatentes da Primeira Grande Guerra, deveriam ter arrancado no início de Maio, mas o presidente da Câmara descartou responsabilidades ao referir que a existência de um cabo de fibra óptica da Portugal Telecom (PT) no local – “foi a PT que ocultou” a existência do cabo, “não fomos nós”, sustentou o autarca – provocou este atraso de quase dois meses. “

Esta obra municipal tem um custo de 2.400.677,32 milhões de euros e um prazo de execução de 365 dias.

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