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Quebra populacional determina futuro “Projeto Educativo Local”

 

… cuja divulgação está prevista para maio ou junho de 2013.

Depois de os primeiros resultados dos censos 2011 alertarem para a quebra populacional, o sinal de alerta surge agora por parte de quem estuda o projeto piloto educativo para o concelho, designado por Projeto Educativo Local.

“Isto é um pesadelo”, referiu esta manhã António Rochette Cordeiro do Grupo de Políticas Educativas Dinâmicas Ocupacionais do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra que hoje dinamiza em Oliveira do Hospital a segunda parte do atelier “O Projeto Educativo Local”, no âmbito da “Territorialização da Educação”.

Na iniciativa que desde o início da manhã decorre na Casa da Cultura César Oliveira e conta com a participação dos vários agentes educativos concelhios, Rochette Cordeiro louvou a “ação frontal” da Câmara Municipal na resistência à agregação dos agrupamentos imposta pelo governo, mas disse hora de se definir o modelo a implementar no concelho.

Em causa está um trabalho iniciado em junho e que tem primado pela auscultação que tem sido feita junto dos agentes educativos locais no sentido de se avançar com um projeto que assente numa “lógica de desenvolvimento sustentado”.

Na abordagem que fez à 1ª Revisão da Carta Educativa de Oliveira do Hospital, António Rochette Cordeiro deu conta da existência de várias propostas em cima da mesa que devem levar em linha de conta a realidade demográfica concelhia

“Temos que nos preparar para esta realidade e encontrar soluções”, avisa o especialista, alertando para  a situação pouco animadora por que passam os agrupamentos de escolas da Cordinha e Vale do Alva que têm assistido à descida do número de alunos. Cenário menos penoso, adianta, é o que se  verifica em Lagares da Beira.

“Na Cordinha o decréscimo é significativo e prevê-se que em 2015-2016 o agrupamento tenha menos 100 alunos”, referiu, verificando por seu turno que no agrupamento de escolas da cidade se assiste a uma tendência inversa.

Numa altura em que Rochette Cordeiro assegura não haver decisões tomadas, o especialista lembra que Oliveira do Hospital precisa de definir o “tipo de ensino que quer”. “De proximidade ou de qualidade”, referiu, notando que na decisão final devem ser tidos em conta os aspetos do domínio social, geográfico e até empresarial.

Na preparação de um projeto educativo local, onde o ensino profissional assumirá papel determinante e que deverá ficar concluído no final do primeiro semestre de 2013, para entrar em atividade no ano letivo seguinte, a certeza é de que haverá a preocupação de nivelar o acesso de ricos e pobres às várias respostas educativas, que poderão vir a figurar numa lógica de verticalidade.

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