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Seia reforça apoio na compra de medicamentos a idosos e pessoas com deficiência

Mais de uma centena de munícipes com baixos rendimentos são apoiados, em 2025, através do programa de comparticipação da Câmara de Seia. Autarquia entregou cartões electrónicos em casa dos beneficiários para facilitar o acesso às farmácias.

O Programa Municipal de Comparticipação de Medicamentos e/ou Outros Produtos Farmacêuticos, promovido pelo município de Seia, apoia, em 2025, um total de 111 munícipes em situação de maior vulnerabilidade socioeconómica. Com uma dotação inicial de 10 mil euros, o orçamento do programa foi reforçado em 1100 euros, permitindo abranger todos os candidatos elegíveis. Segundo a autarquia, este reforço demonstra o compromisso com uma resposta eficaz às necessidades da população local.

Integrado na estratégia da autarquia para a promoção da inclusão social e do envelhecimento activo e saudável, o programa garante um apoio financeiro anual de 100 euros, correspondente a 50 por cento da parte suportada pelo utente na aquisição de medicamentos e produtos farmacêuticos, desde que prescritos por receita médica do Serviço Nacional de Saúde e comprados em farmácias do concelho de Seia.

Para simplificar o acesso ao apoio, foram entregues cartões electrónicos Seia +Saúde, em visitas domiciliárias realizadas nos dias 6 e 7 de Maio. Este novo cartão permite uma gestão mais directa da comparticipação, uma vez que está ligado ao sistema de facturação das farmácias, dispensando etapas burocráticas para os utentes.

De acordo com o município, esta abordagem de proximidade permite não apenas facilitar o processo, como também aprofundar o conhecimento das condições de vida das pessoas apoiadas, reforçando a intervenção social junto da comunidade.

O programa destina-se a residentes no concelho de Seia com 66 ou mais anos ou com grau de deficiência ou incapacidade igual ou superior a 60 por cento, e rendimento mensal per capita do agregado familiar igual ou inferior à Retribuição Mínima Mensal Garantida.

Segundo a autarquia, esta medida representa “mais uma resposta concreta de proximidade e solidariedade”, integrada na política de promoção da qualidade de vida da população sénior e das pessoas em situação de fragilidade económica e social.

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