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Carlos Maia

Socialistas de Oliveira do Hospital culpam Governo por dificultar desenvolvimento do concelho e apelam à união nas próximas legislativas para mudar a política

O PS de Oliveira de Hospital não parece ter dúvidas que boa parte dos constrangimentos para o desenvolvimento do concelho são provenientes do Governo. Esta foi uma das conclusões que transpareceu do Fórum das Freguesias/ Convenção Autárquica 2015, que decorreu no sábado na Associação de Amigos da Lajeosa. Os problemas da saúde, as acessibilidades, a educação e outras das medidas tomadas pelo poder central são, no entender dos responsáveis do PS, aquilo dificulta o trabalho das autarquias e, no caso da de Oliveira do Hospital. Entre os muitos elogios ao desempenho de José Carlos Alexandrino, os socialistas acusam o Governo de ser o responsável por o actual executivo camarário, “apesar do trabalho notável que está a desenvolver”, de defraudar, de alguma forma, os eleitores oliveirenses depois de um primeiro mandato que lhes valeu uma maioria estrondosa.

“Todos sabemos que queremos trabalhar, mas temos constrangimentos destes governos de direita”, começou por dizer o líder da concelhia socialista. Carlos Maia acrescentou ainda que este executivo é aquele dos últimos anos que tem mais dificuldades rumo ao concelho. “Não vamos baixar os braços estamos cá para a luta”, atirou.

Raul Costa, outro membro da concelhia, foi também duro para com o Governo do PSD. Começando por dizer que este executivo nacional não é amigo das autarquias, este socialista acusou o executivo de Passos Coelho de tirar as vias de acesso aos oliveirenses e de criar problemas na educação com os mega-agrupamentos. “Enfim, tiram-nos tudo”, garantindo que é José Carlos Alexandrino que tem de andar “a lutar pela ESTGOH, médicos e vias de acesso. “São assuntos que não são do âmbito deste executivo, mas é ele que tem de andar a despender energias para tentar que Lisboa resolva os problemas”, disse, antes de acusar o Governo de ter defraudado de alguma forma as expectativas dos oliveirenses, depois do “excelente primeiro mandato liderado pelo actual presidente da CMOH”. E pediu um castigo nas próximas legislativas, porque, entre outros aspectos negativos, tem “falhado nas transferências das verbas para as autarquias”.

O presidente da Assembleia Municipal de Oliveira em exercício, por seu lado, acusou o actual Governo de dar cada vez menos ás autarquias e de os governos de direita nada terem feito em termos de acessibilidades. “O IC6 e IC7. O primeiro lanço foi feito por António Guterrres, o segundo por José Sócrates. Este Governo não fez nada e deixou degradar a EN 17 e 230. Isto é malévolo e brincar com os portugueses”, anunciou o homem que ocupou o lugar de António Lopes no órgão máximo da autarquia, apelando ainda a todos os presentes para que se coloquem ao lado de José Carlos Alexandrino pelo menos para se defender a recuperação da EN17.

Uma opinião que viria a ser partilhada pelo líder da Juventude Socialista de Oliveira do Hospital. Referindo que os socialistas não vão desistir enquanto o IC6 não estiver concluído, André Pereira considerou que cada metro foi feito pelo PS e travado pelo PSD. “Mas não baixaremos os braços”, enfatizou, enquanto o presidente da Junta de Nogueira do Cravo não só disse que a sua autarquia tem de se substituir às Estradas de Portugal para arranjar passeios e bermas das vias, como assegurou que se não fosse o empenho de José Carlos Alexandrino tudo estaria muito pior em termos de saúde. E deixou um apelo para que nas próximas legislativas a população tenha isso em consideração. “Se tiverem vergonha não vêm cá pedir um voto”, rematou Luís Nina, adiantando que é necessário estar ao lado do presidente José Carlos Alexandrino e passar a mensagem “daquilo que está a acontecer” às pessoas. Solidária, a presidente de Lagares da Beira reforçou que é preciso fazer saber às pessoas que “este Governo está a destruir a saúde”.

Outros socialistas também não se contiveram nas críticas àqueles que actualmente mandam a partir de Lisboa. E lembraram que José Carlos Alexandrino chegou na altura “em que se fechou a torneira, mas mesmo assim fez obra”. E pediram união nas as próximas legislativas. “Que ninguém se fie nas sondagens”, lembraram.

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