Com uma capacidade produtiva, ao nível de sofás, de 1 milhão de lugares por anos – “em dez anos conseguiremos sentar todos os portugueses”, ironizou o presidente do conselho de administração da empresa, Carlos Aquino –, “a exportação irá absorver 80 por cento dos sofás produzidos” e representará, a título de curiosidade, “um fluxo de mais de 10 mil camiões por ano”.
Depois de concluída esta nova unidade industrial – Sócrates foi desde logo convidado para a inauguração, prevista para Maio de 2009 –, a Aquinos “será o maior fabricante de sofás da Península Ibérica e um dos maiores da Europa”.
A realização deste investimento por uma empresa que apesar de estar no interior do país, foi reconhecida 5 vezes a melhor empresa nacional do sector nos últimos 6 anos, resulta de uma parceria estabelecida com uma mutinacional sueca – a IKEA –, que passará a absorver a produção de sofás da nova unidade da Aquinos.
Para o ministro da Economia, Manuel Pinho, este foi “o melhor presente” que o Governo poderia ter recebido depois “do conturbado momento” que o país atravessou, com a paralisação dos camionistas. Enaltecendo a “capacidade empreendedora” dos três irmãos Aquinos, Pinho disse que “cada vez há mais portugueses que querem passar a tomar conta dos seus próprios destinos” e considerou que neste momento “estão a surgir projectos no interior do país como não se via há já muito tempo”.
“Venho aqui prestar homenagem a quem não se resigna e a quem não quer deixar tudo na mesma(…) temos apreço pelo que construíram e orgulho pelo que fizeram”, referiu o chefe do executivo sobre uma empresa que iniciou a sua actividade em 1985 e com apenas 6 pessoas.