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A partir de segunda-feira, Guarda e Viseu estarão sob aviso amarelo devido à chegada de uma massa de ar quente e seco, que poderá fazer disparar os termómetros até aos 40°C noutras regiões do país.
A Guarda e Viseu vão estar sob aviso amarelo devido ao tempo quente já a partir das 9h00 desta segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O fenómeno, que deverá intensificar-se até terça-feira, resulta da entrada em Portugal continental de uma massa de ar quente e seco proveniente do norte de África.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é activado sempre que existe risco para determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas. Neste caso, o IPMA alerta para uma subida acentuada da temperatura, com os valores máximos a ultrapassarem os 30°C em praticamente todo o território — uma excepção parcial para alguns pontos da faixa costeira ocidental, onde poderá haver períodos de neblina ou nevoeiro. No Alentejo e nos vales do Tejo e do Douro, o calor poderá chegar ou mesmo ultrapassar os 40°C.
Além dos distritos da Guarda e de Viseu, também Vila Real, Bragança, Castelo Branco, Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro estarão abrangidos pelo aviso amarelo na segunda-feira. No dia seguinte, o alerta estende-se a todos os distritos do continente, prolongando-se pelo menos até às 00h00 de quarta-feira.
A vaga de calor deverá trazer ainda noites tropicais, com temperaturas mínimas acima dos 20°C em várias regiões a partir de segunda-feira. O IPMA antecipa também o transporte de poeiras em suspensão com origem no norte de África, fenómeno que deverá atingir o pico de concentração na quarta-feira, dia 18.
Quanto ao vento, deverá soprar fraco a moderado, predominando do quadrante leste, com rotação temporária para oeste durante a tarde na faixa costeira.
Segundo o IPMA, esta situação meteorológica poderá agravar os riscos associados ao calor, como o aumento do perigo de incêndio rural, o agravamento da qualidade do ar e o desconforto térmico, sobretudo para populações mais vulneráveis.