Parte da aldeia de Torroselo, no concelho de Seia, está desde anteontem praticamente sem água, devido ao rebentamento das condutas de abastecimento situados na berma da EN 17. O problema, segundo a autarquia, irá levar algum tempo a ser solucionado e hoje distribuiu mesmo avisos na localidade, muitos deles colados em caixotes do lixo, a dar conta que durante uma semana, entre as 9h00 e as 17h00, será totalmente interrompido o fornecimento de água. Foi a forma encontrada para permitir a remodelação profunda da rede de distribuição.
O problema terá surgido há cerca de sete dias, quando parte da canalização, antiquada, rebentou. Desde essa altura a equipa de águas e saneamento da autarquia desdobrou-se em esforços para resolver o problema. Mas a resolução do problema obriga a uma intervenção mais profunda. “O que se está a passar é muito complicado de resolver porque a canalização está velha e rebenta com facilidade. Outro motivo apresentado é o facto de ali ser uma zona de grande movimento de camiões o que com a trepidação constante está a dar cabo da velha e gasta canalização”, informou um responsável do SMAS do Município de Seia ao http://torroselo.blogspot.pt/.
Os moradores garantem que desde o rebentamento da primeira conduta, o caso têm-se vindo a agravar. “Temos apenas um fio de água que não dá para tomar banho, nem ligar a máquina de lavar”, explicou ao CBS uma moradora, que se desloca aos concelhos vizinhos, Oliveira do Hospital ou Tábua, para tomar banho. “É onde tenho familiares”, explica. Outros garantem, que o problema já tem anos pois foi colocado pavimento novo nos passeios sem ter em atenção o estado degradado das condutas de água. “O resultado foi o previsível”, referem.
O aviso da autarquia avisa que a intervenção será feita na EN17, mas não explica que são os moradores das ruas do Monforte, 5 de Outubro, do Cântaro Magro e Av. da Beira, que vão ficar privados de água.