O trânsito está complicado junto às obras da nova grande superfície que se encontra a ser construída em Oliveira do Hospital. As viaturas estão, segundo os condutores, a ser desviados por um caminho de terra, passando pelo interior da obra. Já os veículos de maiores dimensões (camiões e autocarros) sentem muitas dificuldades para realizarem convenientemente as manobras necessárias. “O que se passa aqui é uma vergonha”, sublinha um motorista, que prefere não revelar o nome, mas esconde a irritação por ser obrigado a todos “aqueles trabalhos”.
“Estamos a falar de uma obra privada que deveria ser feita em molde em que fosse salvaguardada a circulação das pessoas, construída de forma faseada. Mas está tudo a ser feito de uma só vez. A Câmara Municipal é a grande responsável por permitir este tipo de acção”, continua.
A concentração de quatro grandes superfícies (Cooperativa, Continente, Pingo Doce e Lidl) num raio de poucos metros já tinha levado o ex-candidato a deputado nas últimas legislativas por Coimbra Fernando Tavares Pereira a chamar a atenção, em entrevista ao CBS, que este é o resultado de um mau planeamento da cidade que pode ser perigoso. O empresário acredita que em caso de acidente tudo será mais complicado e grave.
“Ninguém entra, nem ninguém sai. Não se compreende como se concentra tanto o trânsito num só local. É perigoso e impede o desenvolvimento harmonioso da cidade”, referiu o empresário.