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Luís Marques

Treino convencional/analitítico vs treino funcional/global. Autor: Luís Marques

O merchandising do exercício físico é cada vez mais vasto, roupas, calçado, acessórios, aplicações móveis, etc… e os diferentes tipos de modalidades tentam fidelizar clientela que use, abuse e consuma o mercado a si paralelo.

No treino propriamente dito, na ação, o treino vive cada vez mais entre o paradigma do treino convencional/analítico, o treino visto por partes, aquele que produz estímulo localizado, e o treino funcional/global, o treino visto como um todo, aquele que produz estímulo de forma integrada.

As grandes modalidades dos desportos coletivos e individuais já aderiram ao treino funcional/global, o Basquetebol, Futebol, Andebol, Atletismo, Ténis, etc…uma vez que a integração dos movimentos característicos das modalidades, e o recurso a aparelhos que potenciam um movimento mais capaz, proporcionam ganhos significativos em relação ao treino convecional/analítico. Os grandes clubes/empresas das várias modalidades exibem os vídeos dos treinos na internet, partilham a simplicidade do treino funcional e dos seus materiais inovadores, criando uma ideia mais positiva do treino, pois a essência está no movimento. Claro está que o mercado do treino funcional se expande em larga medida quando associado a estes grandes clubes/empresas. A verdade é uma, qualquer pessoa pode comprar os acessórios e treinar no conforto da sua casa!!!!!

Ainda assim, e percebendo-se a importância do treino global, o treino analítico continua a dar cartas, especialmente no trabalho de recuperação de lesões e nos inúmeros jovens que aderem ao exercício físico com o intuito de “inchar” a sua musculatura. O trabalho muscular localizado é fundamental na recuperação de lesões e no trabalho muscular localizado, característico da modalidade de musculação. É este ponto que quero debater, a utilização do treino convencional/analítico, através da utilização de máquinas e pesos (muitos pesos), em relação ao treino funcional/global, através da utilização do movimento do próprio corpo. Todas as semanas o trabalho de treinar pessoas revela-se dificil, não pelo ato de treinar, mas sim pelo dificil que é explicar às pessoas que é possível atingir os seus objetivos de uma forma diferente. O mito do ginásio ainda sobrevive, e na minha modesta opinião, a falta de conhecimento e a constante “sabedoria” popular, formatam o treino como sendo um “bicho papão”!!!!!

Treinos super longos, com séries intermináveis de repetições por grupo muscular, aliado ao tempo de descanso entre séries, não convence ninguém, nos dias de hoje, a frequentar o ginásio. Aulas com horários fixos, com conceito de grupo, com workouts semanais, mensais, anuais conseguem manter o cliente motivado, mas a rotina dos mesmos cria desmotivação e????………………hábitos!!! O treino funcional/global veio para ficar e romper com todos estes “ses”, pois nada tem de rotina, nada tem de demorado, e é específico às necessidades de cada pessoa. É possível emagrecer, tonificar,  relaxar, mobilizar, reabilitar através do treino funcional/global, pois o segredo está na escolha, combinação e duração dos exercícios.

Pelos anos de experiência que possuo, posso partilhar a minha maior conclusão acerca do contexto do treino funcional/global: é fácil, é exigente e cria sucesso.

Bons treinos.

Autor: Luís MarquesLuís Marques

 

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