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Utentes de lar de Évora ficaram infetados com a COVID-19, apesar de já se encontrarem vacinados com as duas tomas

Doze utentes de um lar da Santa Casa da Misericórdia (SCM) de Évora já vacinados, com as duas tomas, contra a covid-19 estão infectados com o novo coronavírus. Os pacientes encontram-se assintomáticos, disse hoje o provedor da instituição, assegurando ainda que os 12 infectados “são pessoas perfeitamente cobertas pela vacina” contra a covid-19.
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A detecção da infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 ocorreu no passado fim-de-semana, “17 dias depois da toma da segunda dose”, referiu Francisco Lopes Figueira, adiantando que o primeiro caso foi o de uma utente que foi transportada para as urgências do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), devido a outros problemas de saúde, onde fez um teste com resultado positivo. Os outros 11 casos de infeção com o vírus da covid-19 foram detetados no próprio dia e no dia seguinte, na sequência da realização de um total de “126 testes rápidos e 229 testes PCR” na instituição, adiantou.

Lopes Figueira assinalou que estes 12 utentes com covid-19 estão assintomáticos e foram transferidos para a Estrutura de Apoio de Retaguarda (EAR) de Évora, criada numa residência universitária, por decisão da Autoridade de Saúde Pública. “A vacina reduz os sintomas e a agressividade da doença, mas quem está vacinado é contagiável e contagia”, observou o responsável.

Na semana passada, a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu que pessoas vacinadas contra a covid-19 podem eventualmente transmitir o novo coronavírus, porque podem ficar infectadas ainda que não fiquem doentes. Segundo a médica e cientista, “não é claro” se as vacinas para a covid-19, já autorizadas e administradas em diversos países, incluindo Portugal, previnem a infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, na origem da doença respiratória, sendo necessários mais estudos.

“Pode haver infeção, mas uma carga viral inferior”, disse então Soumya Swaminathan, alertando para a importância de as pessoas, mesmo vacinadas, continuarem a adotar medidas de proteção, como o uso de máscara, o distanciamento físico e a lavagem frequente das mãos, pois “podem eventualmente transmitir o vírus” apesar de não ficarem doentes.

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