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Mistério do consumo de mais de 1300 litros de água por dia em casa desabitada em Andorinha continua e proprietários ainda não sabem se vão ter ou não de pagar

Câmara de Seia alerta para alegada burla de venda de equipamentos aos consumidores de água da rede pública

A Câmara de Seia alertou, na sexta-feira, a população do concelho para a existência de pessoas que procuram vender produtos e equipamentos, alegando que a água da rede “não se encontra em condições para consumo”. A autarquia diz ter conhecimento “que existem empresas/indivíduos a operar no concelho” que por vezes se identificam como estando ao serviço do município, “a solicitar autorização aos consumidores domésticos da rede pública para procederem à análise da água nas suas habitações”.

Os suspeitos actuam “com a falsa alegação de que a água não se encontra em condições para consumo sendo, no entanto, o seu único intuito vender produtos e equipamentos”, como por exemplo filtros de água. “Dada a agressividade comercial destas empresas, utilizando normalmente o contacto telefónico, os consumidores menos informados acabam por aceitar uma suposta análise, gratuita, à qualidade da água da sua habitação, após a qual, enganados pela interpretação dos resultados, são levados a comprarem equipamentos de elevado custo para o alegado tratamento de água”, acrescenta.

A autarquia liderada por Filipe Camelo sublinha que a situação “não é exclusiva do concelho de Seia”. “Casos similares já ocorreram noutros locais do país, o que tem levado à emissão de comunicados públicos e avisos por outras entidades, nomeadamente pela própria Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos”, esclarece.

O município de Seia indica que a água fornecida através da rede pública “cumpre as mais rigorosas normas de qualidade da água da União Europeia”. Sublinha também que nos casos esporádicos em que se verificam anomalias na qualidade de água, avisa publicamente e procede à interrupção imediata do abastecimento público. O controlo de qualidade da água na torneira do consumidor, frisa a autarquia, é efectuado “por trabalhadores devidamente identificados” e o município “não comercializa qualquer tipo de aparelho de medição ou melhoria da qualidade da água”.

 

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