O Gabinete Episcopal da Diocese da Guarda assegura que a celebração Eucarística que foi noticiada na localidade de Ervas Tenras, concelho de Pinhel, numa altura em que estão proibidas, era à porta fechada. “Portanto não pública”, refere, acusando a equipa da SIC de ter recolhido imagens de forma abusiva (na reportagem surge assinalado que as imagens estão a ser recolhidas por câmara oculata) com recurso a um telemóvel.
“De acordo com as regras conhecidas e aprovadas pela DGS, todos os sacerdotes celebram diariamente a Eucaristia e também aos domingos, embora de forma não pública, como mandam as regras oportunamente dadas a conhecer”, continua o comunicado, salientando que a celebração Eucarística, mesmo em privado, tem necessariamente presença do Presidente e de mais alguns participantes, sempre em número reduzido e respeitando as regras. E pela informação que temos, na celebração Eucarística a que a notícia se refere, não estavam mais de seis participantes, além do Presidente”, sublinha.
O Gabinete Episcopal da Diocese da Guarda lamenta que tenha havido captação de imagens nesse espaço privado e fechado ao público, sem a devida autorização, o que pode ser considerado violação dos direitos das pessoas, nomeadamente o direito à privacidade.
No final, porém, os poucos fiéis presentes defenderam o sacerdote e asseguraram, para a câmara visível, que apenas deixam de ir à missa nas vindimas. O sacerdote, por seu lado, explicou que se trata de um número limitado de pessoas, alegando que sabe quem vem, e que é sempre respeitado o distanciamento social e o tempo élimitado a cerca de meia-hora. Sublinhou mesmo que as pessoas “precisam de respirar”.
Foto: facebook do jornal A Guarda