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António Lopes

José Carlos Alexandrino, o “flop”… Autor: António Lopes

Lendo o “Manifesto Eleitoral”, sob a forma de “informação Municipal” que deve ter custado um balúrdio a todos nós, para além da fraca qualidade das fotos em que, talvez por vergonha do que mostram, mal se percebem algumas, gostei particularmente da passagem do: “É Hora de Prestar Contas”. Lá se lê esta prosa “deliciosa”:..”Foi para nós uma grande honra – mas também uma grande responsabilidade servir Oliveira do Hospital e os Oliveirense num QUADRO DE AMBIENTE DEMOCRÁTICO COM UM GRANDE ESPÍRITO DE MISSÃO E CAPACIDADE REIVINDICATIVA”! É obra.

O presidente da Assembleia eleito com a maior votação de sempre saiu de cena por incompatibilidade “com tanta democracia”. Passou quatro anos a denunciar sem obter respostas, mesmo quando a CADA as mandou dar. Agora, vem prestar contas. Que contas? CAPACIDADE REIVINDICATIVA? Quando? Onde? No quadro 2020 deixou cortar 20 por cento: um milhão e quatrocentos mil euros. Na Águas do Zêzere e Côa deixou um milhão por sua exclusiva responsabilidade.

“Connosco o IC é uma prioridade” foi slogan de há oito anos e agora temos a notícia que aquela obra não faz partes dos planos do Governo, pelo menos, até 2030. Depois de todos os responsáveis lhe dizerem que não havia dinheiro, depois de anunciar que não era candidato, sem IC, António Costa fez questão de lhe vir dizer, em Lagares da Beira, na altura própria, que não havia IC. Mas há candidato. E vem com esta cara de pau “prestar contas”? De quê Senhor Presidente? Da sua incapacidade? Da sua falta de carácter?

Nos médicos foi a mesma coisa blá, blá, blá, diz umas patacoadas do género de “grávidas e paraplégicos” referindo-se aos clinicos contratados e, as pessoas, naturalmente não vêm. Com tal anuncio parece é que quer entregar as urgências a privados.

No slogan de há oito anos havia ainda o desemprego e “o flagelo dos esgotos”.

Pois, Senhor Presidente preste-nos lá contas dos empregos criados, no Concelho. Diminui, mas à boleia de Tábua, Nelas e Seia. Preste-nos lá contas dos esgotos, outro dos slogans de há oito anos. Agora, para as eleições, anunciou dez ETARS. Mas, dois mandatos, ainda há 10 ETARS para fazer? E, olhe que, a da sua terra, já não se pode passar na estrada…Feita há meia dúzia de anos, consta, virou fossa! Não há quem faça a manutenção? Em Penalva disseram-me que o Rio está outra vez impraticável. A ETAR da zona deve estar igual. E diz “que vai ser um dos primeiros Concelhos a acabar com as fossas sépticas? E vai ser o primeiro a transformar as ETARS nas ditas fossas! Melhor, não vai. Já é. Se, enquanto anda “a vender baba ao quartilho” nas festas pagas por todos nós, fizesse o seu trabalho, não dizia tanta asneira!

Preste-nos lá contas do que lhe ouvi esta noite. Vai fazer um comício de campanha, no Seixo e, no fim, tem a cara de pau de dizer que a festa é paga pela ADI, isto é, pelo dinheiro público? Vou dar conhecimento, juntamente com o boletim da propaganda, à Comissão Nacional de Eleições. Com tanta “democracia” não encontra um “maloio” para pagar essas extravagâncias, como encontrou há oito anos? Quem quer festas paga-as. Dei-lhe o exemplo. Quando o sentei na cadeira, não foi com dinheiro publico. E ainda sobrou para alguém meter ao bolso. Manda-nos esta propaganda em papel caro, para se promover. Faz festas com o dinheiro publico. Não está confiante na verborreia que aqui assinou? As contas “estão prestadas”…Espero que os Oliveirenses lhe respondam cabalmente ao atrofio a que votou o Concelho.

Lembra-se do enxovalho que dei ao Mário Alves, no comício de encerramento na “Laje Grande”, por causa da zona histórica? Disse eu que estava ali a duzentos metros do gabinete e que não fazia nada. O gabinete e a zona histórica estão no mesmo sítio… Em oito anos, o senhor ainda não se deu conta, nem teve tempo de cumprir o que se prometeu? Um décimo das festas resolvia o problema. O que se promete cumpre-se. A política é uma arte nobre, não um ninho para aldrabões.

Na BLC, fonte de todas as minhas esperanças para alavancar e desenvolver a economia Concelhia e Regional, investiu-se um milhão de euros do erário Municipal, pagam-se dez mil por mês não sei como nem ao abrigo de que lei, para entregar não sei bem a quem. O que se sabe que o presidente, recém-licenciado, arranjou ali um emprego altamente remunerado, tem hoje 49 por cento das participadas, praticamente a custo zero, que a Câmara paga e está fora. Como pode o Município desenvolver se perdeu toda a influência de decisão? A quem serve esta situação? Em Lagares, nem um café se vende, para este “icone do nosso desenvolvimento”, disseram-me ontem. Do que se sabe é que não respondem a nada e gastam-se milhões de forma dúbia, sem nenhum resultado visível. É esta a “democracia que propala”?

Piscina, Parque dos Marmelos é o que se vê. O amianto continua nos telhados das escolas. A água continua numa tubagem de fibrocimento envelhecida e a precisar de substituição. Festas para “cima deles”! Se isto lá fosse com festas e conversa, há muito que estava tudo resolvido. O que o tempo provou foi “muita parra e pouca uva”. Sabe o que é um flop? O senhor é um exemplo. Mente com o mesmo à vontade com que fala a verdade, se é que ainda fala. O que gasta em festas paga uma boa saúde. O IC, até Oliveira só custa um terço do que recebeu nestes oito anos. Diga o que lhe apetecer. Não pense é que são todos burros. O que é um facto é que recebe por ano um milhão de euros por freguesia. É muito dinheiro. Mais de 110 milhões nestes oito anos. Onde está a obra para tanto dinheiro? Enche a boca com as freguesias. Coitadas, levaram quatro por cento. A bola levou 6 por cento. Eu sei que se pagam funcionários e outras despesas fixas. Mas, mesmo assim, exige-se mais e melhor. Foi com esse objectivo que rasguei a minha bandeira para o apoiar. Afinal, ainda fez pior. Assumo que tenho andado por aí a desmascarar este rol de mentiras que propala. Fico satisfeito porque, os Oliveirenses, uma boa parte, já o toparam. Não fui o único a dar o fora. Do que me falam é de ameaças aos candidatos, ameaças a quem vá às iniciativas de outros candidatos. Nada de novo para mim, pois, há muito, ameaça quem toma um simples café comigo. ESTRANHO AMBIENTE DEMOCRÁTICO. Esqueceu-se que “aprendeu a ler à luz da candeia”? Que Deus lhe perdoe, se puder..!

Autor: António Lopes

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