A iniciativa contou com 1700 figurantes e foi apreciada por uma verdadeira enchente.
A cidade de Oliveira do Hospital paralisou, esta manhã, para ver passar crianças, jovens, professores e funcionários que, este ano, apresentaram o maior desfile de sempre. Uma ordem de grandeza que se aplica ao número de figurantes e que, este ano, atingiu os 1700.
Com as condições climatéricas a darem uma verdadeira ‘mãozinha’, o desfile de carnaval infantil alusivo ao tema “Encontrámos no nosso sótão”, colocou nas ruas da cidade alunos de todas as idades trajados com as mais variadas fantasias.
Organizada pelo Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas e também participada pela Fundação Aurélio Amaro Diniz e Obra D. Josefina da Fonseca, a iniciativa foi, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, apreciada por uma verdadeira multidão que aguardava ansiosamente pela chegada do desfile.
“O balanço é extremamente positivo”, referiu no final o diretor do Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas, valorizando a “união” e “sintonia” que foi visível entre cada um dos 78 grupos participantes.
Um sucesso, que na opinião de Luís Ângelo, se deve sobretudo, à dedicação dos professores, alunos e funcionários, que “desde janeiro trabalharam muito na organização e elaboração dos fatos”.
Do mesmo modo, o docente também reconhece a colaboração da autarquia e de “alguns pais” que, “mesmo em período de contenção”, fizeram um esforço para que o desfile fosse possível.
“Sem eles o carnaval não teria esta grandeza”, nota o responsável, que se confessa “surpreendido” com a qualidade do trabalho apresentado.
De acordo com Luís Ângelo, o desfile de hoje foi o maior de sempre no que respeita ao número de figurantes. Ainda que elogie a qualidade do desfile, o responsável recusa-se a considerá-lo como o melhor de sempre, por entender que o desfile varia de ano para ano, consoante o tema apresentado.
O desfile de carnaval do Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas já se realiza há mais de 10 anos na cidade.
“As pessoas estão todos os anos à nossa espera”, refere Luís Ângelo, considerando tratar-se de uma iniciativa que já ganhou raízes na cidade e que até já começa a conquistar uma dimensão nacional, tendo até merecido reportagem da RTP.